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Política

Tereza Cristina se cala sobre pedido de impeachment de Barroso

Senadora é cotada como possibilidade da direita para Eleições de 2026, após inelegibilidade de Bolsonaro
Dândara Genelhú -
tereza
Senadora Tereza Cristina. (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A senadora por , Tereza Cristina (PP), se calou sobre o pedido de impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso. Cotada como herdeira do legado político do ex-presidente (PL), a parlamentar não manifestou opinião sobre o pedido de investigações assinado por 17 senadores e 70 deputados federais.

Por meio de assessoria, Tereza se limitou a dizer que “não vai comentar” sobre o pedido de impeachment de Barroso. Ao Jornal Midiamax, a assessora de imprensa afirmou que “só após voltar a , depois do recesso”.

Após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarar a inelegibilidade de Bolsonaro, Tereza está na lista de nomes cotados para as Eleições de 2026. A parlamentar sul-mato-grossense foi ministra no governo de Jair Bolsonaro e ficou à frente do Ministério da Agricultura durante toda a gestão.

Além disso, é frequentemente citada pelo ex-presidente em lives e entrevistas. Nas eleições de 2022, Bolsonaro afirmou que Tereza poderia seguir como ministra em um cenário de reeleição.

Barroso afirma que ‘derrubou bolsonarismo’

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, provocou reações de diversos políticos e eleitores após afirmar que o Brasil derrotou o ‘bolsonarismo’. A fala ocorreu durante discurso no 59° Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), realizado em Brasília no último dia 12 de julho.

Na ocasião, o ministro era alvo de protesto realizado por estudantes contra seu posicionamento no julgamento do piso da enfermagem no país. A decisão sobre o piso ocorreu no mês passado.

Os manifestantes, ligados a movimentos estudantis, seguravam cartazes escritos: “Barroso: inimigo da e articulador do golpe de 2016”, se referindo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Para rebater os protestos, Barroso disse que “aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo”. O ministro ainda afirmou que lutou “contra a ditadura e contra o bolsonarismo”.

“Nós derrotamos a censura, nós derrubamos a tortura, nós derrubamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, completou.

Pedido de impeachment

O senador Jorge Seif (PL-SC) e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) são autores do pedido de impeachment de Barroso. Segundo a Agência Senado, o texto questiona as declarações de cunho político feitas pelo magistrado durante um evento da UNE.

Assim, o pedido sustenta que Barroso cometeu um crime de responsabilidade previsto pela Lei 1079/1950, ao praticar atividade político-partidária. Por isso, os parlamentares entendem que o ministro deve ser impedido da sua função mediante processo a ser aberto pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Três dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul assinaram o pedido, protocolado no Senado nesta quarta-feira (19). Os deputados federais de MS favoráveis ao impeachment foram: Luiz Ovando (PP), Rodolfo Nogueira (PL) e Marcos Pollon (PL).

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