Riedel afasta Édio Castro e Flávio Brito após operação contra esquema que desviou verba até da Apae

No total, oito servidores que foram alvo da Operação Turn Off serão afastados, segundo Governo de MS

Evelin Cáceres – 29/11/2023 – 12:27

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Edio Castro e Flávio Brito (Arquivo)

Em nota, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul explicou nesta quarta-feira (29) que os servidores implicados na investigação da Operação Turn Off, do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Batalhão de Choque, serão imediatamente afastados.

A nota afirma, ainda, que os contratos sob investigação foram firmados ‘em anos anteriores’, ou seja, em outras gestões estaduais.

Foram presos o secretário-adjunto de Educação, Edio Antônio Rezende de Castro, a responsável pelas licitações na SAD-MS (Secretaria de Estado de Administração), Simone de Oliveira Ramires Castro, Thiago Haruo Mishima, Andrea Cristina Souza Lima, Paulo Henrique Muleta Andrade (da Apae), Victor Leite de Andrade e Sergio Duarte Coutinho Júnior. Um oitavo alvo não foi encontrado pela operação.

Flávio Britto, secretário-adjunto da Casa Civil e ex-secretário de Estado de Saúde, foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Confira a nota na íntegra:

“O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que os servidores sob investigação, no âmbito da operação do Gaeco/Gecoc, realizada na manhã de hoje, quarta-feira (29), resultante de inquérito sobre contratos firmados em anos anteriores, serão imediatamente afastados de suas funções.

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul informa que a medida visa garantir total transparência sobre contratos e procedimentos adotados pela gestão pública.

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul esclarece ainda que a operação não se estendeu a órgãos do Governo do Estado e que a Controladoria-Geral e a Procuradoria-Geral acompanharão as novas etapas da investigação”.

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