Coordenador da bancada federal no Congresso Nacional, o deputado federal Vander Loubet (PT) explicou nesta segunda-feira (4), após a reunião do PT, que o partido fará uma reunião com os seis pré-candidatos para definir, até o dia 23 de setembro, quem deve disputar a prefeitura de Campo Grande.

Com seis dispostas a disputar, a advogada Giselle Marques, que foi candidata ao Governo do Estado em 2022, Eugênia Portela, Bartolina Catanante, os deputados estaduais Zeca e Pedro Kemp e a deputada federal Camila Jara, o partido tenta chegar a uma definição antes do evento estadual.

“Na próxima segunda-feira todos estaremos reunidos para tentar esse consenso. Vamos ver se o Kemp coloca o nome dele, se o Zeca retoma o nome dele, para a partir daí tentar buscar um entendimento sem precisar das prévias. Temos um acúmulo enorme. Eu, particularmente, se puder evitar as prévias é melhor. Mas senti que tem clima sim para construir uma unidade”, disse.

Consenso

Presidente municipal do PT de Campo Grande, Agamenon Rodrigues do Prado disse anteriormente ao Jornal Midiamax que o diretório tem se reunido com todos os que colocaram o nome à disposição do partido para disputar.

“Nos reunimos com a Camila Jara e ela reiterou a vontade de disputar. Para isso, ela deve buscar o consenso com os outros candidatos em torno do nome dela. Isso porque a diretriz do nosso presidente Lula e da nossa presidente do partido Gleisi Hoffmann é de que não haja disputa interna, mas sim um consenso”, esclareceu.

Após o deputado estadual Zeca do PT retirar a intenção de se candidatar de forma ‘irrevogável’, surgiram especulações sobre quem poderia disputar em Campo Grande à prefeitura. O nome dele e da advogada Giselle Marques tinham sido indicados por reunião do diretório estadual em junho.

Já a deputada federal Camila Jara anunciou que seguiria com o nome à disposição do partido, ‘mas sabendo que é uma decisão coletiva’.

No entanto, mais pré-candidaturas apareceram, como de Eugênia Portela e Bartolina Catanante, sugeridas pelo Setorial Municipal e Estadual de Combate ao Racismo do PT.

O deputado federal Vander Loubet afirmou que a situação é classificada como normal na sigla. “No PT nós temos a democracia interna, que permite que qualquer militante possa colocar seu nome à disposição em uma eleição. São nomes valorosos, mas eu acredito que são nomes com perfil para ser candidatos ou candidatas a vereador e vereadora. Essa é uma preocupação que temos que ter, de ter bons nomes para fazer uma grande bancada. O PT tem condições, no mínimo, de dobrar sua bancada de vereadores se tiver uma candidatura majoritária competitiva e uma chapa bem representativa”, disse.