Lídio e Adriane Lopes avaliam se permanecem no Patriota após fusão com PTB

O deputado estadual Lídio Lopes, presidente estadual do Patriota, disse na manhã desta terça-feira (28) que ele e a esposa, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, vão avaliar se permanecerão ou continuam no partido após a conclusão da fusão com o PTB. A criação do Mais Brasil, legenda que nascerá dessa fusão, está sendo analisada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Estou esperando sair a homologação e saindo, vou avaliar se permaneço ou não no partido. Ai abre uma janela pra mim, a possibilidade de sair e ficar sem partido para depois definir a questão partidária”, comentou durante a sessão de hoje da Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul).

Lídio lembrou que, na incorporação do PRP ao Patriota em 2019, enfrentou problemas devido às contas deficitárias da antiga agremiação. Ele pondera que precisa saber a situação do PTB para tomar a decisão do futuro partidário dele e de Adriane.

Sobre a prefeita, que deve concorrer à reeleição em 2024, o parlamentar diz que os dois vão debater juntos o futuro tanto dela como do deputado.

“Vamos sentar e definir qual rumo vamos tomar. Inclusive com os outros prefeitos. Sempre discutimos questões partidárias em conjunto”, frisou.

Em relação ao comando do Mais Brasil no Estado, Lídio elogiou o presidente estadual do PTB, o ex-senador Delcídio do Amaral, mas evitou falar sobre quem deve presidir a nova legenda.

“Não conversei ainda com o presidente nacional do Patriota [Ovasco Rezende]. Delcídio é um cara que eu gosto, admiro, mas ainda não discutimos questões partidárias”, concluiu.

Fusão do Patriota com PTB

Em outubro de 2022, o Patriota e o PTB anunciaram que fariam uma fusão, resultando na criação do Mais Brasil. As duas legendas não atingiram a cláusula de barreira nas eleições gerais do ano passado e correm risco de ficar sem recursos dos fundos eleitoral e partidário.

Um mês depois, os dirigentes ingressaram com a ação de registro do novo partido no TSE. O processo é relatado pela ministra Cármen Lúcia e não tem data para ser julgado.