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Política

Investigado por desvio de impostos, vereador de Caarapó é preso por porte ilegal de arma de fogo

Prisão em flagrante foi realizada nesta quinta-feira (27), durante operação que investiga corrupção
Dândara Genelhú -
cido caarapo
Cido é vereador em Caarapó e investigado em operação policial. (Reprodução; Câmara de Caarapó)

Alvo de um dos mandados de da Operação Telonai, o vereador Aparecido dos Santos, o Cido Santos (), foi encontrado com arma de fogo ilegal. Assim, o parlamentar de foi preso em flagrante nesta quinta-feira (27).

Ele é acusado de desviar impostos arrecadados pelo município, num valor que ultrapassa R$ 2 milhões. O (Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado) realiza dois mandados de prisão e 5 de busca e apreensão em Caarapó.

Segundo registros policiais, um revólver calibre 38 foi encontrado durante busca e apreensão na residência de Cido. Além da arma de fogo, encontraram 32 munições calibre 38 e três munições calibre 22.

O vereador relatou não ter porte de arma e nem o registro, tampouco das munições. Então, recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Caarapó.

Devido ao mandado de prisão preventiva decretado, Cido não teve fiança fixada. Logo, o delegado Ciro Carvalho encaminhou o vereador para o Estabelecimento Penal de Regime Fechado de Caarapó.

Operação e prisões

Conforme apurado pelo Midiamax, o vereador teria sido preso preventivamente, junto com um outro servidor do município. Cido ocupa cargo como servidor e também é vereador em Caarapó.

(Reprodução, Portal da Transparência)

O presidente da Câmara, vereador Gilberto Segóvia (PSDB), disse que aguarda a finalização da operação para se manifestar.

A princípio, a dupla agia desviando os valores dos impostos de ITBI (Imposto sobre a transmissão de bens imóveis) e IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana).

Isso acontecia com pagamentos agendados. Após o agendamento, os servidores davam baixa e era feita emissão de certidão negativa de débitos tributários, sendo incorporado ao patrimônio particular os valores pagos. Os suspeitos teriam feito mais de 4.6000 estornos de pagamento.

Com isso, teriam desviado R$ 2.299.575,39. O nome da operação, Telonai, vem da palavra grega para publicano, era o nome dado ao coletor de impostos do Estado Romano, cargo por vezes exercido com grande arbitrariedade.

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