O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), foi escolhido na segunda-feira (13) como coordenador das ações e projetos do Pantanal no Consórcio Brasil Verde. O grupo é formado por 21 estados brasileiros signatários, sendo que 11 deles já ratificaram o Protocolo de Intenções por meio de leis aprovadas em suas respectivas Assembleias Legislativas – incluindo MS.

“Apresentei meu nome e fomos escolhidos para ser o coordenador do bioma Pantanal, o que é importante para Mato Grosso do Sul porque dois terços do bioma está aqui. Poderemos levar o Pantanal e toda sua potencialidade para o restante do Brasil e do mundo”, declarou o governador.

A reunião também definiu os coordenadores nacionais dos demais biomas, além do presidente do Consórcio, que será o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande. O estatuto e o contrato de rateio da organização já foram apresentados e no prazo de 30 dias serão aprovados os textos finais.  

Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), fará parte do Conselho Administrativo. Ele acompanhou a reunião virtual ao lado do governador e da procuradora-geral do Estado, Ana Ali Garcia. 

Consórcio Brasil Verde

O Consórcio Brasil Verde foi lançado por diversos governadores durante a 26ª Conferência das Nações Unidas para a Mudança Climática (COP-26), realizada em Glasgow, na Escócia, em 2021.

O objetivo é compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático, de forma justa e ecologicamente equilibrada, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, conservando os biomas, buscando o desenvolvimento de soluções energéticas limpas, dentre outros.

A ratificação do Consórcio Brasil Verde faz parte do compromisso dos estados em cumprir as metas assumidas pelo País no âmbito do Acordo de Paris, assinado em 2015 durante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (COP21).

“O Consórcio foi um trabalho conjunto. A disponibilidade de recursos sempre passava pela União e a montagem do consórcio nos possibilitará a apresentação de uma série de projetos para captar recursos nos biomas. É o primeiro (consórcio) que trata da sustentabilidade, das mudanças climáticas. Este é um ponto importante”, salientou o secretário Jaime Verruck.

A iniciativa vai permitir, por exemplo, ganhos de escala na contratação de bens e serviços e nas ações voltadas ao enfrentamento das mudanças climáticas, reduzindo os custos nos trabalhos realizados pelos participantes. O compartilhamento das informações entre os estados também vai propiciar uma troca de experiência e de boas práticas mais efetivas.