Financiadores, agentes públicos e políticos serão investigados em CPI, afirma Soraya Thronicke

Soraya pediu que líderes indiquem mulheres para participarem efetivamente da CPI

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(Nathália Alcântara, Jornal Midiamax, Aquivo).

A senadora Soraya Thronicke (União) disse que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos investigará financiadores. Além disso, a autora da Comissão afirmou que agentes públicos e políticos também serão investigados.

Assim, em sessão do Senado, a sul-mato-grossense disse que a Comissão irá apurar as responsabilidades criminais e responsabilidades civis. Contudo, pontuou que os senadores não investigaram todos que estiveram nos atos do domingo (8).

Então, apontou que este trabalho é de responsabilidade de autoridades competentes, como a Polícia Civil e a Polícia Militar. “O que nós vamos fazer aqui é apurar financiadores e agentes públicos e políticos que estão ou estiveram no comando, na orientação dessas pessoas, porque é inconcebível”, explicou.

Novos senadores

Além disso, Soraya agradeceu aos senadores que aderiram ao requerimento de abertura da CPI. Do total de 46 assinaturas, 33 são de parlamentares eleitos em 2022 e vão tomar posse no próximo mês.

“Nós iremos trabalhar na CPI após o início da nova legislatura, já está conversado com o Presidente Rodrigo Pacheco. Senadores que tomarão posse em fevereiro poderão também aderir”, garantiu.

A senadora por MS disse que serão 11 membros titulares e 7 membros suplentes na CPI dos Atos Antidemocráticos. A comissão terá “130 dias, com o limite de despesas de R$ 90 mil, apurar a responsabilidade pelos atos antidemocráticos e terroristas praticados no dia 8 de janeiro de 2023”.

Por fim, a senadora reforçou para que mulheres sejam indicadas para a Comissão. “Peço a sabedoria dos líderes dos blocos para que nomeiem mulheres, senadoras, para que façam parte efetivamente desta CPI”, pediu.

Quem assinou a CPI

  • Soraya Thronicke (UNIÃO-MS)
  • Giordano (MDB-SP)
  • Telmário Mota (PROS-RR)
  • Eliziane Gama (CIDADANIA-MA)
  • Davi Alcolumbre (UNIÃO-AP)
  • Paulo Paim (PT-RS)
  • Alessandro Vieira (PSDB-SE)
  • Humberto Costa (PT-PE)
  • José Serra (PSDB-SP)
  • Marcos do Val (PODEMOS-ES)
  • Leila Barros (PDT-DF)
  • Fabiano Contarato (PT-ES)
  • Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE)
  • Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
  • Jean Paul Prates (PT-RN)
  • Flávio Arns (PODEMOS-PR)
  • Oriovisto Guimarães (PODEMOS-PR)
  • Margareth Buzetti (PSD-MT)
  • Kátia Abreu (PP-TO)
  • Weverton (PDT-MA)
  • Jorge Kajuru (PODEMOS-GO)
  • Mara Gabrilli (PSDB-SP)
  • Jaques Wagner (PT-BA)
  • Angelo Coronel (PSD-BA)
  • Nilda Gondim (MDB-PB)
  • Styvenson Valentim (PODEMOS-RN)
  • Rogério Carvalho (PT-SE)
  • Irajá (PSD-TO)
  • Otto Alencar (PSD-BA)
  • Eduardo Braga (MDB-AM)
  • Omar Aziz (PSD-AM)
  • Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
  • Zenaide Maia (PSD-RN)
  • Marcelo Castro (MDB-PI)
  • Nelsinho Trad (PSD-MS)
  • Paulo Rocha (PT-PA)
  • Izalci Lucas (PSDB-DF)
  • Sérgio Petecão (PSD-AC)
  • Renan Calheiros (MDB-AL)
  • Reguffe (SEM PARTIDO-DF)
  • Maria do Carmo Alves (PP-SE)
  • Cid Gomes (PDT-CE)
  • Daniella Ribeiro (PSD-PB)
  • Roberto Rocha (PTB-MA)
  • José Bispo (PL-AC)

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