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Política

‘Fatos lamentáveis’, diz Marcos Pollon sobre operação que mirou deputado Neno Razuk

Diretor estadual do PL comentou sobre a operação do Gaeco
Renata Portela -
direita pollon
Deputado federal Marcos Pollon (PL) (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Após a Operação Sucessione, que teve como um dos alvos o deputado estadual Neno Razuk (PL) nesta terça-feira (5), o diretor estadual do partido, deputado federal Marcos Pollon (PL) comentou sobre a ação. “Fatos lamentáveis”, disse o parlamentar.

Em publicação nas redes sociais, Pollon pontuou que espera que a Justiça prevaleça e que responsáveis sejam devidamente punidos. Neno disse à imprensa que é inocente e que não tem ligação com os crimes investigados.

“Acabo de tomar conhecimento de fatos lamentáveis envolvendo um parlamentar do PL em meu estado. Que a justiça prevaleça, apuradas as devidas responsabilidades que os responsáveis sofram os rigores da lei”, publicou Pollon.

Alegou inocência

Nesta terça-feira (5), ainda no desenrolar da Operação Sucessione, o deputado estadual Neno Razuk (PL) foi até a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), para participar da sessão ordinária. Ele foi um dos alvos da ação policial contra o jogo do bicho e alegou .

O parlamentar conversou com a imprensa e confirmou o mandado de busca e apreensão na casa, onde foram apreendidos dois celulares, um tablet e uma pistola. Sobre a arma, Neno disse que tem a documentação, por isso não houve prisão em flagrante.

“Tenho certeza que não tenho nenhum envolvimento com essa atividade. Acordei com essa surpresa”, disse. “Tenho certeza que quando essa investigação acabar, vai ser mostrado que não tenho nenhum envolvimento”, afirmou ainda sobre ter ligação com o jogo do bicho.

Também sobre possível envolvimento com os jogos de azar, Neno disse que não tem qualquer ligação. “Querem jogar isso nas minhas costas”, afirmou. Quatro assessores do parlamentar teriam sido presos durante a operação.

“Do mesmo jeito que fui alvo e tenho certeza da minha inocência, espero o desenrolar das operações e da ação judicial. Todos nós podemos sofrer injustiças”, falou o parlamentar sobre os servidores.

Por fim, Neno confirmou que segue no cargo de corregedor da Casa de Leis. “Eu sou inocente. Não fiz nada de errado. Vou ficar, sou um deputado, faço meu trabalho, não tem porque eu sair”, finalizou.

Operação Sucessione

Estiveram na casa de Neno equipes do Batalhão de Choque, (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), em apoio ao (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Foram cumpridos na operação mandados contra 10 alvos, de busca e apreensão e de prisão. Além de Campo Grande, em também são cumpridos mandados.

O Midiamax tentou contato com a direção do PL em Mato Grosso do Sul e nacional, mas nenhuma ligação foi atendida até a publicação deste texto.

A operação é contra o jogo do bicho e estaria ligado a roubos de malotes de grupos rivais que estavam atuando em Campo Grande.

Roubo de Malotes

Três boletins de ocorrência foram registrados por roubo destes malotes, e duas das três vítimas teriam reconhecido o sargento da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) como autor dos assaltos.

Nas três ocasiões, segundo os registros, o sargento teria usado uma pistola, ameaçado e intimidado os apontadores, na tentativa de fazê-los mudar de lado. Citando o nome do suposto interessado em assumir o jogo do bicho em Campo Grande, o policial da reserva sempre deixada um ‘recado’ ameaçador.

Na casa onde as máquinas foram apreendidas, uma pistola foi encontrada. A investigação das máquinas encontradas está a cargo do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Além do sargento, um major aposentado da Polícia Militar também foi flagrado na residência.

A disputa pelo jogo do bicho em Campo Grande, que estaria sob o comando de um grupo de outro estado, teria envolvimento de servidores públicos da (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul). O grupo rival teria assumido a Capital logo após a Operação Omertà desmantelar o grupo que mantinha a contravenção em Campo Grande.

Este grupo rival, logo após assumir, teria ‘comprado’ rivais para que não se instalassem na Capital. Agora, o grupo que lidera a região de fronteira de Mato Grosso do Sul tenta tirar do grupo rival o controle do jogo do bicho campo-grandense.

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