Após a apuração das votações na , (PL) apareceu em ligação com o presidente eleito Javier Milei. Durante a conversa, o ex-presidente disse que estava ‘quase torcendo para a Argentina ganhar do Brasil'.

Bolsonaro se referiu ao confronto que acontece no Maracanã na terça-feira (1º). O jogo vale a sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

“Tudo que for possível fazer por você, estarei à sua disposição”, disse Bolsonaro na chamada. Então, disse rindo: “Estou quase torcendo para a Argentina na próxima terça-feira contra o Brasil”.

Além disso, Bolsonaro parabenizou Milei pela vitória com mais de 55% dos votos válidos da Argentina. “Deus vai te iluminar, vai te proteger, você fará um bom governo para o bem dos nossos países”, disse.

O filho do ex-presidente, (PL) também participou da videochamada. O deputado federal já havia passado pelo país vizinho para apoiar Milei durante a campanha para presidência.

Bolsonaro e os filhos compõem a direita brasileira e declararam apoio ao então candidato de ultradireita, Javier Milei. Os dois brasileiros foram convidados por Javier Milei para a posse.

“Para mim seria uma honra enorme se viesse para Assunção em 10 de dezembro”, disse Milei durante a chamada. Então, Bolsonaro confirmou que eles ‘iriam sim' ao evento.

Novo presidente da Argentina

O candidato de ultradireita Javier Milei será o futuro presidente da Argentina pelos próximos quatro anos. Com 98,21% das urnas apuradas, ele está matematicamente eleito com 55,75% dos votos, contra 44,24% do candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa.

Ao votar no início da tarde, Milei disse que “tudo o que tinha de ser feito já foi feito” e a hora de as pessoas falarem tinha chegado, “apesar da campanha do medo”. O candidato da coalizão La Libertad Avanza disse que o momento era de esperança, para impedir o que chamou de “continuidade da decadência”.

Economista, Milei se caracteriza por ser um candidato antissistema num país abalado por uma grave crise econômica, onde a inflação chegou a 142,7% nos 12 meses terminados em outubro. Ele promete dolarizar a economia e extinguir o Banco Central argentino para acabar com a inflação, mas amenizou outras promessas no segundo turno, prometendo não privatizar a saúde e as escolas públicas.