Com diretor do DOF, comissão debate crimes de fronteira na Câmara dos Deputados

Debate será realizado na terça-feira com representantes da Segurança Pública

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Foto: Marcos Morandi/Midiamax

Na terça-feira (11), Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados discute a política nacional de enfrentamento aos crimes transfronteiriços. O diretor do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), coronel Everson Antônio Rozeni, estará presente.

Conforme divulgado pela Agência Câmara de Notícias, estarão presentes ainda outros representantes das polícias, do Exército e da Receita Federal. O Brasil tem 16.885 km de fronteira, fazendo divisa com 10 dos 12 países da América do Sul (só Equador e Chile não fazem fronteira com o Brasil). “

Já a faixa de fronteira, que compreende o espaço de 150 km de largura, ao longo das fronteiras terrestres, corresponde a 27% do território nacional, abrangendo 588 municípios”, explica o deputado Coronel Ulysses (União-AC), que pediu a realização do debate.

O parlamentar lembra que alguns países que mantém fronteira com o Brasil destacam-se pela produção de substâncias entorpecentes e comercialização clandestina de armas de fogo. “Esses fatores alimentam a crescente violência na faixa de fronteira”, afirma.

Para o deputado, não há ainda efetivamente uma coordenação integrada dos esforços para vigilância e enfrentamento aos crimes transfronteiriços. Coronel Ulysses reclama, por exemplo, da falta de efetivo da Polícia Federal, do baixo envolvimento do Exército nas estratégias e ações operacionais de fronteira, do baixo investimento no combate a organizações criminosas e da falta de recursos para desenvolver essas regiões.

Também foram convidados para debater o assunto, entre outros, o coordenador do Grupo Especial de Fronteira do Acre, Cleudo dos Santos Maciel; o comandante Batalhão de Policiamento de Fronteira da Polícia Militar do Paraná, Eldison Martins do Prado; coordenador Operacional de Vigilância e Repressão da Receita Federal, Alexandre Martins Angoti; e  representantes do Exército e do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O debate será realizado no plenário 6, a partir das 9 horas.

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