‘Ataque orquestrado’, responde Geraldo Resende após moção de repúdio de deputados

A um ano da eleição, deputado federal afirma que ‘não vai entrar em baixarias’

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Geraldo Resende (Alicce Rodrigues, Midiamax)

Após deputados estaduais de Mato Grosso do Sul aprovarem moção de repúdio nesta terça-feira (3) à fala de Geraldo Resende (PSDB) sobre a população de Dourados. O deputado federal afirmou que o cenário não passa de ‘ataque orquestrado’ para boicotar sua candidatura em 2024.

“Tudo orquestrado para ganhar eleição no tapetão. Não generalizei declarações a toda população de Dourados como querem repassar a população. Falei de parte daqueles que deixam que prosperem falsas narrativas e levam a nossa população a escolhas que depois não respondem a expectativas de nossa gente”, afirmou.

Ele disse ainda que “querem nivelar o debate para um nível baixo, rasteiro, e aí não tenho como vencer esta contenda”, sustentou dizendo que não vai “entrar em baixaria e em discussões rasas”.

A moção de repúdio ao deputado foi apresentada pelo deputado estadual Neno Razuk (PL), com a justificativa de que Geraldo Resende tivesse declarado que a população de Dourados ‘tem o dedo podre para votar’.

Neno elencou também ofensa que Resende teria feito a ele. “A questão de cérebro podre, gente que usa drogas é que faz com que o cérebro fique podre”, disparou durante sessão na Assembleia Legislativa nesta manhã.

Ao continuar as críticas, afirmou que Geraldo não teria superado o fato de ter perdido as eleições para a mãe dele na cidade, Délia Razuk, Neno finalizou: “Geraldo está caduco e é um mentiroso”.

Do mesmo partido, Lia Nogueira também declarou se sentir ofendida com a declaração de que o douradense ‘não sabe votar’. “É meu colega de partido, mas foi uma declaração infeliz do deputado em dizer que o eleitor de Dourados tem dedo podre para votar. “Tem gente que acha que é Deus, o deputado federal Geraldo Resende tem a certeza”, arrematou Lia durante a sessão.

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