Após o impasse entre as pré-candidatas, o Partido dos Trabalhadores deve divulgar o nome que vai disputar a cadeira da Prefeitura de Campo Grande, no próximo dia 5 de outubro. O horário e o local ainda não foram definidos.

Um encontro para anunciar o nome que vai disputar as eleições municipais de 2024 já havia sido realizado pelo PT, mas um impasse entre as pré-candidatas adiou a definição do partido. A deputada federal Camila Jara havia sido cotada, mas depois de uma reunião a portas fechadas, com a ex-candidata ao governo de Mato Grosso do Sul, Giselle Marques, a plenária terminou sem consenso.

No último sábado (23), o partido realizou um encontro na Câmara dos vereadores de Campo Grande para fazer o anúncio. Na ocasião, além de Camila e Giselle, a professora Bartolina Catanante também era um nome do PT na disputa.

Depois do impasse e reunião nos bastidores da plenária, foi decidida a criação de um ‘projeto de mulheres’. As pré-candidatas se reuniram por horas no gabinete da vereadora Luiza Ribeiro, na Casa de Leis.

Após não anunciarem um nome, Giselle afirmou que não haverá disputa preliminar dentro do partido. “Na reunião ficou conversado que não disputaremos prévias. Teremos uma unidade que vamos construir com projeto”, explicou.

Porém, admitiu que havia impasse entre as interessadas. “A grande diferença é que antes havia uma limosidade e agora construímos uma unidade. Não iremos para as prévias e vamos definir um dos quatro nomes”, disse.

Marques citou quatro nomes, pois a professora Eugênia Portela foi convidada para integrar o grupo responsável pelo projeto. Eugênia desistiu da pré-candidatura na véspera da plenária, nesta sexta-feira (22).

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Plenária terminou sem definição em Campo Grande. (Henrique Arakaki; Midiamax)

“Devido às situações ela tinha recuado, mas a chamamos de volta, é um processo feminista e ela precisava voltar para participar”, afirmou Giselle.

Enquanto para Camila Jara, a decisão é parte da coletividade das mulheres. “Nenhuma construção é feita individualmente dentro do partido”, disse. Assim, informou que o entendimento foi consensual entre as interessadas. “A gente entendeu que Campo Grande precisa de um projeto de várias vozes, para várias vozes para conseguir construir Campo Grande. A vontade das quatro foi suprida”, afirmou Camila.