Após determinação de ACM Neto e da Justiça, União Brasil mantém composição em MS

Após decisão Judicial e ordem de ACM Neto, presidente nacional do União Brasil, o diretório da sigla em Mato Grosso do Sul suspendeu a decisão que afastou 15 integrantes do partido no Estado. A atual presidente regional do diretório em MS é a senadora Soraya Thronicke. No site do partido ainda está a composição que […]

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Ex-deputada federal Rose Modesto e presidente do diretório estadual, senadora senadora Soraya Thronicke (Arquivo Midiamax)

Após decisão Judicial e ordem de ACM Neto, presidente nacional do União Brasil, o diretório da sigla em Mato Grosso do Sul suspendeu a decisão que afastou 15 integrantes do partido no Estado. A atual presidente regional do diretório em MS é a senadora Soraya Thronicke.

No site do partido ainda está a composição que Soraya determinou antes da eleição do diretório, porém no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), já consta que as decisões foram cumpridas.

A executiva Nacional do União Brasil determinou em ofício na última quarta-feira (05), que o diretório estadual reintegrasse os 15 membros em 48 horas, no caso até esta sexta-feira (07), e que também convoque nova convenção.

Além da decisão da executiva nacional, na última terça-feira (04), o juiz Flávio Saad Peron, da 15ª Vara Cível de Campo Grande, suspendeu a eleição e ordenou que o diretório estadual reintegrasse os membros suspensos. As eleições foram realizadas no último dia 4 de abril.

A chapa liderada por Rhiad Abdulahad então teve a sua eleição suspensa. Nesta quinta-feira (06), a comissão provisória do diretório estadual pediu que o juiz Flávio Saad Peron, volte atrás de suas decisão.
Rose Modesto, ex-deputada federal e candidata ao governo em 2022 e o tesoureiro adjunto Anderson Pereira do Carmo eram alguns dos excluídos. Até dezembro, Rose ocupava a primeira vice-presidência. Porém, mesmo com a reintegração da maioria dos membros, o nome de Rose Modesto ainda consta como inativo no partido, no site do TRE-MS.

O tesoureiro adjunto, Anderson Pereira do Carmo foi quem deu entrada com ação judicial, que, atribui a senadora Soraya Tronicke, “intenção de manipular os resultados de tais pleitos objetivando a sua perpetuação no poder”. Comissões do partido em Três Lagoas e Dourados também questionaram tais medidas por meio judicial.

No pedido para que o juiz Flávio Saad Peron reconsidere sua decisão, a então comissão provisória estadual questionou a legitimidade de Anderson em propor a ação, pelo fato da certidão da Justiça Eleitoral anexada ao processo tem sua filiação ao PSDB e não ao União Brasil. “Por si só justificaria a sua inativação da composição estadual do União Brasil, onde ocupava o cargo de Tesoureiro-Adjunto indevidamente”, cita a manifestação.

Rose Modesto disse que várias lideranças da executiva querem que ela participe do processo, porém não sabe a qual cargo. “Vamos construir”, disse. A reportagem tentou contato com a senadora Soraya Thronicke, e aguarda retorno. (Alterada para acréscimo de informações às 22h48 de 07/04/2023)

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