Após ataque com morte em SP, deputado de MS quer policiais da reserva na segurança de escolas

Rede estadual conta com rondas da PM e equipe de especialistas contra bullying

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Deputado Rafael Tavares. (Divulgação, Luciana Nassar, Alems).

O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) enviou requerimento ao governo de Mato Grosso do Sul solicitando estudos para contratar policiais militares da reserva para fazer a segurança nas escolas estaduais. A sugestão vem logo depois de um ataque em São Paulo (SP) que terminou com a morte de uma professora.

“Temos que aprender com o erro dos outros. Fizemos essa solicitação para o governador; para que possamos utilizar os praças para fazer a segurança armada das escolas para impedir que casos como esse aconteçam”, disse o parlamentar.

No Requerimento 1.133/2023, Tavares cita dois casos, um em Ladário e outro na Capital, para pedir dados sobre a quantidade de praças até a patente de subtenente que estão na reserva para depois estudar a possibilidade de contratá-los com essa finalidade.

A solicitação precisa ser aprovada pela Alems (Assembleia Legislativa do Estado de MS) antes de ser enviada ao governador Eduardo Riedel (PSDB) e aos secretários Antonio Carlos Videira (Justiça e Segurança Pública) e Hélio Daher (Educação).

Como é a segurança em escolas da rede estadual de MS?

Para prevenir casos de violência dentro das escolas, a Rede Estadual de Ensino conta com monitoramento por câmeras de segurança, psicólogos e seis viaturas da Polícia Militar que fazem a ronda escolar.

De acordo com o titular da SED (Secretaria de Estado de Educação), são disponibilizados psicólogos pela Coped (Coordenadoria de Psicologia Educacional) para atender os alunos que praticam e são vítimas de bullying. 

Os psicólogos estão localizados em Campo Grande e em 11 regionais do Estado. Quando a escola identifica um caso, é solicitado o atendimento por meio do preenchimento de um formulário no sistema.

“O objetivo da Coped é desenvolver políticas antibullying na prevenção de desencorajar e de combater o início do bullying. A coordenadoria atua em parceria com o Ministério Público e o Conselho Tutelar e na conscientização dos professores”, explica Daher. 

Além disso, também estão sendo implantadas câmeras de segurança nas escolas estaduais que são monitoradas em uma central. A expectativa é que o projeto seja expandido para o interior e que previna brigas e furtos. 

“Nós também vamos começar o teste de reconhecimento facial na entrada dos estudantes para melhorar ainda mais a segurança escolar”, conta o secretário. 

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