A senadora e presidente do PP em Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina, desconversou ao ser questionada sobre ter Adriane Lopes (Patriota) como nome do partido na disputa pela prefeitura de Campo Grande em 2024. Adriane afirma ter recebido convites de diversos partidos.

Tereza Cristina confirmou o convite à prefeita da Capital para compor o partido. “Lá atrás, ainda no ano passado, eu fiz esse convite. Agora está na hora de todo mundo conversar sobre eleições e se a prefeita quiser, ela é bem-vinda”.

Ao ser questionada sobre o nome de Adriane para disputar a prefeitura de Campo Grande pelo PP, a presidente desconversou e afirmou que mais conversas devem ocorrer para que a decisão seja tomada.

“Aí é outra coisa. Uma coisa é vir para o partido. Isso aí [candidatura para prefeitura] ainda tem tempo, temos um ano e meio. Temos que conversas e ver quais são os nomes que tem chances de serem candidatos”, disse a senadora.

Adriane também possui convite de outros partidos

Além do PP, outros partidos como MDB, PL e União também buscam ter Adriane. A possibilidade de mudança de sigla surgiu após fusão do atual partido de Adriane, Patriota, com o PTB em MS.

Presidente estadual do MDB, o deputado estadual Junior Mochi disse que seria uma honra ter os dois nas fileiras do partido.

“Se ela quiser vir, sempre vai ser bem-vinda. Além de prefeita, ela tem juntamente ao esposo, uma liderança política. Seria para nós uma honra poder recebê-la. Mas esse assunto de forma oficial ainda não foi tratado”, disse.

Anteriormente, a prefeita revelou ter sido sondada por PL e União Brasil e lembrou que Lídio estruturou o Patriota no Estado.

“Há essa fusão dos partidos, isso é inevitável. É um momento de avaliar os partidos para tomada de decisão mais a frente. A fusão traz um novo tempo e existe a possibilidade de mudança de partido sim, mas não é nada que a gente tenha tomado uma decisão”, disse.

Fusão do Patriota com PTB

Em outubro de 2022, o Patriota e o PTB anunciaram que fariam uma fusão, resultando na criação do Mais Brasil. As duas legendas não atingiram a cláusula de barreira nas eleições gerais do ano passado e correm risco de ficar sem recursos dos fundos eleitoral e partidário.

Um mês depois, os dirigentes ingressaram com a ação de registro do novo partido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O processo é relatado pela ministra Cármen Lúcia e não tem data para ser julgado.