Com menos de 24h de homologação, o União Brasil se apressa para organizar a maior bancada eleita com a fusão entre o DEM e o PSL. Um dos fatores para o ordenamento da legenda é a definição da ministra , afirmou a senadora Soraya Thronicke, líder do União em .

Presente em Brasília para acompanhar a homologação do União Brasil nesta terça-feira (8), Soraya afirma que “muita coisa ainda tem que ser acomodada” no partido. “Porém nós estamos aguardando a decisão da ministra Tereza Cristina”, destacou ao Jornal Midiamax.

A legenda está “aguardando a decisão dela se ela fica ou ela não fica”. Além disso, Soraya lembrou que em MS o partido tem três parlamentares. “Teresa Cristina que é do DEM, que tem que respeitar a janela partidária”, junto com e Zé Teixeira.

Cotada como vice

A ministra Tereza Cristina é cotada por parlamentares e até mesmo pelos filhos de Bolsonaro como candidata a vice-presidente na chapa de Jair nestas eleições. Neste mesmo sentido, colunistas apontam que a sul-mato-grossense estaria conversando com o PP (Partido Progressista).

O Progressista é o partido com afinidade ao presidente da República Jair Bolsonaro, que se filiou ao PL em dezembro de 2021. A expectativa de filiação da ministra da Agricultura Tereza no Partido Progressista de Mato Grosso do Sul é grande por parte dos políticos do partido, que deve lançá-la candidata ao Senado Federal.

Em 15 de janeiro, a ministra se reuniu com o deputado estadual Gerson Claro (PP) para discutir sobre as eleições deste ano. Ao Jornal Midiamax, Claro afirmou que há alinhamento entre Tereza e o presidente nacional do partido, Ciro Nogueira.

Apesar das movimentações e indicações, Tereza reafirmou à reportagem que não teve conversa com Bolsonaro sobre a vice-presidência e se coloca como pré-candidata ao Senado. Sobre a mudança de partido, disse que nada está definido.