Senadores de votaram a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que amplia uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição de outubro. Ao todo, foram 72 votos contra 1.

Os senadores (PSD), Soraya Thronicke (União Brasil) e Simone Tebet (MDB) votaram a favor da proposta. Ao todo, 72 senadores votaram a favor da proposta e só um contra. A PEC turbina benefícios sociais às vésperas da eleição. O custo do pacote que vai ficar fora do teto de gastos chega a R$ 41,2 bilhões.

AS MEDIDAS DA PROPOSTA ‘EMERGENCIAL'

  • Auxílio Brasil: Ampliação de R$ 400 para R$ 600 mensais e cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa (custo estimado: R$ 26 bilhões)
  • Bolsa-caminhoneiro: criação de um benefício de R$ 1 mil (custo estimado: R$ 5,4 bilhões)
  • Auxílio-Gás: Ampliação de R$ 53 para o valor de um botijão a cada dois meses (o preço médio atual do botijão de 13kg, segundo a ANP, é de R$ 112,60; custo estimado: R$ 1,05 bilhão)
  • Transporte de idosos: compensação aos Estados para atender a gratuidade, já prevista em lei, do transporte público de idosos (custo estimado: R$ 2,5 bilhões)
  • Etanol: Repasse de até R$ 3,8 bilhões a Estados para manutenção do ICMS em 12% para manter a competitividade do biocombustível em relação à gasolina.
  • Taxistas: Auxílio-gasolina de R$ 200 para os taxistas ao custo de R$ 2 bilhões
  • Alimenta Brasil: R$ 500 milhões seriam direcionados ao programa para a compra de alimentos de agricultores familiares.