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Política

Na Câmara, vereadores de Campo Grande discutem morte de militante petista e Carlão pede ‘paz’

Vereador petista chegou a afirmar que Bolsonaro é uma 'pessoa que saiu das trevas'
Anna Gomes -
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Vereadores durante a sessão ordinária. Foto: Assessoria Câmara Municipal de Campo Grande

Durante a sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (12), vereadores de também comentaram sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda que morreu durante a comemoração do seu aniversário de 50 anos. A festa foi invadida pelo agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.

Usando a palavra livre, o vereador Ayrton Araújo (PT), fez um pronunciamento de aproximadamente 10 minutos. Durante o discurso, o petista comentou sobre o assassinado no Paraná e ressaltou que a culpa é de Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o presidente é um ‘ser das trevas’.

“A campanha de ódio não tem trégua. No final de semana foi Marcelo arruda e agora estamos vendo quem é esse cidadão que está destruindo o nosso país. A raiva dele mostra que é um desequilibrado, despreparado, que é feio por ódio e veio das trevas mesmo. O bolsonarista é conhecido como Jorge, se apresentava como policial penal, conservador e cristão. Ele também dizia que armas são sinônimos de defesa, mas armas são ataques. Quem tem que dar segurança é o poder público e não uma arma na cintura. Bolsonaro deveria ter prestado solidariedade e pedir uma trégua a seus seguidores, mas não fez isso. Ele é um delinquente, um verme”, disse o vereador.

Ayrton Araújo ainda continuou dizendo que a violência está aumentando e que o discurso de Bolsonaro ajuda seus seguidores a ‘transformar o Brasil em uma Praça de Guerra’.

“O governo Bolsonaro nasceu numa penumbra, com pouca luz e vive atualmente em uma escuridão, uma escuridão sem fim. É assim que vejo o Brasil do Bolsonarismo, comandado por um messias, um messias que usa o nome de Deus para conquistar alguns cristãos desavisados e se manter no poder. Ele gritava vamos fuzilar a petralhada. A partir daquele lamentável momento, grande parte de seus apoiadores se tornaram milicianos digitais e outros armados, transformando o Brasil em uma Praça de guerra”, ressaltou.

Ao ouvir o discurso do petista, o Presidente da Câmara, o vereador Carlão (PSB) aproveitou o momento para pedir paz entre os eleitores.

“Peço paz entre os apoiadores de A, B, ou C pois a é muito importante, mas temos que aceitar diferenças. A eleição acaba em outubro e vai ganhar quem o povo escolher. Nossa vida vale muito mais que isso”, explicou Carlão.

O vereador Vargas (PSD) também comentou sobre a fala do petista e adiantou que não se pode culpar o presidente por ações que ele não teria envolvimento.

“É muito perigoso quando tentamos imputar uma situação criminosa a terceiros. Precisamos respeitar divergências políticas. Cada um que responda pelos seus atos”, disse.

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