Gestantes que possuem TEA (Transtorno do Espectro Autista) poderão ter programa de acompanhamento especializado em Mato Grosso do Sul. O projeto de lei foi protocolado na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), nesta segunda-feira (24).

Conforme a proposta, será realizado pré-natal e pós-parto para as gestantes do espectro. Assim, toda gestação de pessoa com TEA será considerada como de alto risco.

Então, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) deverá fornecer acompanhamento psicológico e psiquiátrico para a gestante, durante toda a gestação. Além disso, o acompanhamento psicológico segue até o segundo ano da criança, feito em conjunto com médico pediátrico.

Também se tornará obrigatória a presença de um psicólogo durante o trabalho de parto da gestante. A proposta é de autoria do deputado Lucas de Lima (PDT), que destaca que a gravidez traz transformações físicas e psicológicas na gestante.

Assim, afirma que em pessoas com TEA “as transformações são acentuadas devido a aspectos sensoriais e psicológicos”. Por fim, a proposta tramita na Assembleia. Deputados ainda devem votar a matéria.