Após denúncia de que eleitores aguardavam desde as 9h da manhã deste domingo (2), no Colégio Dom Bosco, localizado na , em Campo Grande, o Jornal Midiamax foi até o local e confirmou a veracidade das informações.

A Renata Stanter, de 40 anos, inclusive é uma das eleitoras que vota neste local. Ela disse à reportagem que chegou às 9h30 e chegou a sair duas vezes da fila para reclamar, pois estava passando mal de fome e sede. Ainda assim, só conseguiu votar por volta das 14h.

“Dois juízes vieram aqui falar com a gente. Um deles, chegou até a dizer que se a gente quisesse podia justificar, mas eu vim aqui pra votar e queria votar. Não vou negar que fiquei estressada com fome e com sede”, desabafou ela em conversa com a reportagem.

Mais relatos de problema no Dom Bosco

Gerente de contas, Jorge Alberto Grau, de 60 anos, chegou às 10h e relatou o mesmo, que estava estressado, com fome e cansado, mas que aguardou todo esse tempo para exercer seu direito de colaborador.

Quando chegou, Jorge Alberto ficou sabendo que outro colégio eleitoral foi transferido para lá e misturou com quem votava ali. Muita gente desconhecia essa informação e por isso ficou confuso.

Agustina Pimental Ortega, de 40 anos, ressalta que aguardou 3 horas na fila e, depois de votar, ainda espera no corredor porque a filha de 21 anos, ainda não votou. “Informaram pra gente que quebrou a urna e foi preciso consertar. A minha filha que nunca votou aqui agora está passando por isso, são mais de 3 horas esperando”, contou a moradora de Campo Grande.

TRE explica demora no Dom Bosco

O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) explicou que os eleitores da Estadual Maestro Frederico Liebermann realmente mudaram para o Dom Bosco, mas, os eleitores foram avisados com antecedência. No entanto, mesmo assim, aumentou muito o número de votantes no local e por isso a demora.

As sessões vão do número 12 ao 303 no Dom Bosco e, no Colégio Maestro, vão do 130 ao 320. O TRE-MS ainda afirma que essas sessões não são sequenciais.