Eduardo Riedel afirma que seguirá com Bolsonaro no 2º turno por ‘lealdade e convicção’

A afirmação foi feita neste início de campanha do 2º turno em vídeo divulgado nas redes sociais

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(Alan Santos/ PR)

O candidato ao Governo do Estado por Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que seguirá apoiando o atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) neste 2º turno por ‘lealdade e convicção’. A afirmação foi feita neste início de campanha do 2º turno, após Riedel ser surpreendido pelo presidente na última semana, quando Bolsonaro afirmou em rede nacional que apoia o candidato Capitão Contar (PRTB) no Estado.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Riedel disse que mantém seu apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, e que tem recebido apoio de diversos segmentos da sociedade.

“Reafirmo meu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, por lealdade e convicção. Estamos alinhados por um projeto por Mato Grosso do Sul e pelo Brasil”, afirmou.

Após surpreender no 1º turno das eleições e ser escolhido por 361.981 eleitores sul-mato-grossenses, em sua primeira disputa eleitoral, Riedel revelou que desde o fim da apuração no último domingo (2), tem recebido inúmeros apoios de lideranças dos mais variados setores da sociedade, evangélicos, católicos, servidores públicos, esportistas, profissionais liberais, dentre muitos outros, inclusive apoiadores de outras candidaturas adversárias.

“A campanha está ficando muito maior do que imaginávamos. Todos unidos por uma bandeira: o nosso projeto por Mato Grosso do Sul”, destacou Riedel.

Bancada federal

Apesar de Bolsonaro ter apoiado Capitão Contar na última semana de campanha, nos bastidores, a informação é de que a equipe de campanha de Riedel avalia que não é o momento para o candidato querer se desvencilhar da imagem do presidente.

Para isso, foram usados os resultados nas urnas conquistados para eleger a bancada federal no Congresso Nacional. Isso porque, por exemplo, pela primeira vez em 25 anos, o Senado terá um novo partido como maior bancada da Casa.

O PL, legenda do presidente da República, Jair Bolsonaro, terá pelo menos 13 senadores a partir de 2023 — um salto de 11 senadores em relação ao início da legislatura atual, em 2019. O PSD, partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, terá 11 senadores e será a segunda maior bancada.

Em Mato Grosso do Sul, Bolsonaro teve 52% dos votos, contra 39% de Lula. Para o Senado Federal, elegeu Tereza Cristina (PP), que foi ministra da Agricultura na sua gestão, com recorde de votos para o cargo. Além disso, também logrou êxito na eleição de Marcos Pollon (PL), deputado federal com mais votos pelo Estado, e Rodolfo Nogueira (PL). Dr. Ovando (PP), que também é apoiador de Bolsonaro, foi reeleito.

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