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Política

Deputados pedem análise de quebra de decoro por tiro durante votação em MS

João Henrique Catan efetuou diversos tiros em um clube, para comemorar aprovação de projeto; atitude foi criticada
Renata Volpe -
Deputados se manifestaram durante sessão parlamentar
Deputados se manifestaram durante sessão parlamentar - Reprodução

Deputados de Mato Grosso do Sul pediram pelo posicionamento da da (Assembleia Legislativa) para saber se a atitude do deputado (PL), ao efetuar tiros em um estande durante a sessão, não se enquadra em quebra de decoro parlamentar.

Amarildo Cruz e Pedro Kemp (PT) se disseram indignados com a situação. Após a aprovação do projeto de lei de Catan na última terça-feira (17), em lugar que parece ser um clube, ele atirou quando disse sim ao projeto. Ao invés de uma salva de palmas, ele disse ‘uma salva de tiros’, fazendo vários disparos logo em seguida. Os tiros, segundo ele, foram em ‘advertência ao comunismo.’

O fato ocasionou uma série de críticas pelos próprios deputados ainda ontem. Porém, na sessão desta quarta-feira (18), Cruz usou a tribuna para criticar a situação. “A Mesa Diretora precisa se pronunciar. A indignação aqui é grande”.

Segundo o parlamentar, ele não conhece e não é comunista. “Quando você defende o direito a comer, ter teto, ter saúde, você é comunista. Tem que sofrer, ser penalizado e ficar quieto, mas aqui não fazem eu ficar quieto”, disse Amarildo.

Pedro Kemp afirmou que Catan ficou brincando de ‘bang bang’, ao invés de estar em plenário, lutando pelos direitos da população. “A Mesa Diretora precisa acionar a Corregedoria e verificar se quebrou decoro. O deputado brincando de bang bang, uma infantilidade, falta de respeito”.

Ainda conforme Kemp, a Mesa Diretora deve acionar a Corregedoria da Casa para saber se o comportamento de Catan, quebrou o decoro parlamentar. “ A população é que paga nosso salário e merece respeito. Fico imaginando um pai de família saindo cedo para trabalhar no frio, usando o transporte público e saber que um deputado, pago pelo imposto dele, fica atirando em clube, ao invés de estar trabalhando”.

João Henrique Catan estava no plenário no momento da manifestação dos colegas e não rebateu as falas, mas usou a tribuna.

Defesa

João Henrique Catan usou a tribuna e atacou o PT. Ele disse que se não existe comunismo, não há motivos para se sentir ofendido. “Ontem escutei duas coisas de filiados ao PT e de egresso do PT [Paulo Duarte]. Que comunismo não existe e eu teria transgredido de alguma norma. Se não existe comunismo, por que ficar ofendido?”.

Catan disse que repetiu o ato de vários outros parlamentares que já fizeram em outras sessões remotas. “Se manifestarem em sua preferência. Por exemplo, Jamilson Name falou agora que estava em uma escola, trabalhando”.

O deputado disse ainda achar que a Mesa deve, se necessário, avaliar a atitude dele. “Sou advogado, a minha vida toda defendi pessoas ou em causa própria. Deve ser investigado atos que nunca cometi. O porte de arma que tenho, nunca me levou a agredir qualquer pessoa, homem ou mulher. Porte de arma vem com advertência para não beber porque é proibido”.

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