Com contribuições de Mandetta e Moro, Soraya Thronicke entrega programa de governo ao TSE

Senadora contou com apoio de outras 11 pessoas na elaboração do plano

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Soraya Thronicke
A senadora Soraya Thronicke, do União Brasil (Nathália Alcântara, Midiamax)

A senadora Soraya Thronicke, candidata do União Brasil à Presidência da República, entregou o plano de governo ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O documento foi escrito com o apoio de 13 pessoas, incluindo os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Sergio Moro (Justiça).

Entre as principais propostas, está a criação do IUF (Imposto Único Federal). Essa é uma ideia do economista Marcos Cintra, candidato a vice na chapa de Soraya. 

O documento contém 73 páginas e também conta com a colaboração dos também ex-ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Mendonça Filho (Educação) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia). Outros políticos e alguns especialistas também auxiliaram na elaboração do programa.

Mandetta propõe programa de saúde mental e Moro quer fim do foro privilegiado em programa de governo de Soraya Thronicke

Na saúde, Mandetta propõe maior atenção à saúde mental. “A saúde mental precisa receber atenção especial em seu sistema como um todo, uma vez que graves problemas psicológicos, traumas diversos e outros transtornos emergiram nesse período pós-pandemia”, pontuou.

Assim, o programa de governo sugere um programa de saúde mental no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Outra proposta é criar um sistema eletrônico de informações do paciente, que contenha todo o histórico médico.

Para a segurança pública, Moro propõe mandato de dois anos para o diretor-geral da PF (Polícia Federal), que só pode ser removido com aval de um comitê composto por membros da própria PF, do Poder Judiciário e do Ministério Público. O ex-ministro se demitiu em abril de 2020 após não concordar com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), na troca de comando da corporação.

Além disso, o ex-juiz federal sugere o fim do foro por prerrogativa de função, o chamado foro privilegiado. Outra ideia é de criar um fundo nacional para reparação de danos às vítimas de crimes.

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