Dos sete pré-candidatos ao Governo de seis fazem parte do TikTok e direcionam as publicações para o público-alvo, que é os jovens e em sua maioria de 16 a 24 anos. A rede social foi uma das que mais cresceu durante a pandemia de Covid-19 e, nas eleições deste ano, será um dos principais meios para captação de eleitores.

Entre os nomes postos para majoritária estadual do MS estão Capitão Contar (PRTB), Marquinhos Trad (PSD), (MDB), (União Brasil), Eduardo Riedel (PSDB) e Giselle Marques (PT).

Os conteúdos são variados, mas sempre direcionados a conhecimento político. Rose Modesto reativou a rede há pouco tempo e segue firme levando o projeto ‘MS que Queremos' também para os vídeos do TikTok.

Capitão Contar compartilha vídeos falando sobre Deus, Pátria e Família, defendendo a bandeira do presidente Jair Bolsonaro (PL), além das ações do mandato legislativo na Assembleia.

Marquinhos Trad é o único que tem a rede social, porém está focando trabalhar mais em outras. Com vídeos da campanha para prefeito em 2020, as únicas publicações mostram uma familiar entrando nas trends daquele ano.

Giselle Marques aposta na militância petista para engajar, adepta a linguagem mais jovial por ser professora universitária, a advogada compartilha publicações didáticas e explicativas para o público.

Eduardo Riedel entrou na mesma linha, porém utiliza da linguagem mais jovial para conquistar o público da rede. O tucano aproveita os vídeos curtos para explanar sobre gestão pública.

André Puccinelli (MDB) entrou na rede com linha mais interativa, compartilha vídeos sobre sua rotina e contando sobre sua trajetória política, apostando em ‘tiradas' para chamar a atenção do público.

Na visão dos políticos

A maioria dos nomes citados são ativos em todas as redes sociais, principalmente André Puccinelli, Capitão Contar e Eduardo Riedel. No entanto, o TikTok tem uma linguagem diferenciada do Instagram e Facebook, no qual o eles deverão investir cada vez mais na definição do perfil social.

Procurados pelo Jornal Midiamax, a maioria dos assessores afirmam sobre a facilidade de alcance orgânico na rede social, além de focar no intuito de captar o público jovem, que no caso são os denominados ‘primeiro voto'.

É permitido?

De acordo com as definições do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o uso das redes sociais pelos pré-candidatos é permitido durante o período eleitoral. No entanto, entre as regras postas é que não pode haver impulsionamento e compartilhamento de conteúdo em massa, pedido explícito de votos nos meios de comunicação é proibido e a regra válida para todas as redes de interatividade.