Mudanças concluídas no começo de abril na Câmara Municipal de Campo Grande vão reverberar até 2024 e, sobretudo, nas eleições 2022. Pela ‘janelinha' e também com permissão de partido, o PP dobrou na Casa de Leis, passando de um representante para dois, por exemplo.

A sigla partidária ganhou mais destaque com a vinda da ex-ministra Tereza Cristina, que retomou o mandato como deputada federal, para o PP. Em Mato Grosso do Sul, se tornou presidente do diretório.

Nesse sentido, o vereador João Rocha saiu do PSDB, depois de 23 anos, para entrar no PP. Com ele, a bancada tucana tinha três parlamentares. Agora fica com dois: Professor Juari e João César Mattogrosso.

PP e PSDB

obteve autorização do diretório do para deixar a sigla, sem correr o risco de perder seu mandato. Ele deve disputar vaga de deputado federal em seu novo partido que, até onde foi divulgado, conta com apoio dos tucanos na corrida de Tereza para chegar ao Senado.

Bancada que tinha apenas Victor Rocha, o PP fica com dois até, pelo menos dezembro de 2024, quando os mandatos dos atuais vereadores de Campo Grade terminam.

Aliás, mais trocas partidárias podem ocorrer em março e abril daqui dois anos, se considerar que, naquela altura, será aberta janela específica para quem detém mandatos municipais.

PSD ampliou

O PSD foi um dos mais favorecidos na troca de partido. Eram cinco vereadores até então, mas, agora, a bancada conta com oito. Professor Riverton e Silvio Pitu saíram do União Brasil, sigla criada a partir da fusão do DEM com PSL, e entraram no PSD.

Estes parlamentares só puderam trocar de partido, porque estavam em legenda feita a partir de fusão. No mais, a troca não foi permitida para vereadores em 2022. A exceção ficou por conta dos que são ex-União Brasil e do ex-tucano que teve autorização partidária para tanto.

Somente o vereador Coronel Alírio Villasanti permaneceu no União.