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Política

Após tiros em alvo com foice e martelo, PCdoB de MS move ação contra deputado João Catan

Partido afirma Catan atirou no símbolo da legenda
Dândara Genelhú -
catan
Essa é a segunda representação contra Catan após o episódio dos tiros. Foto: Reprodução.

O PCdoB de entrou representação contra o deputado (PL). O pedido de quebra de decoro é movido após o parlamentar atirar durante sessão remota da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) em alvo com imagem de uma foice e um martelo — símbolo do comunismo e do partido.

A representação é assinada pela presidente do diretório estadual, Iara Gutierrez Cuellar, e pelos vice-presidentes da legenda em MS, Renato Pires de Paula e Mario Fonseca. O PCdoB destacou que o deputado disparou “projéteis contra um alvo no qual estava desenhado o símbolo do nosso partido — a foice e o martelo”.

Os tiros foram disparados durante votação do projeto de lei nº 417/2021, que libera porte de arma para atirador desportivo. Na representação, a legenda destaca que “muitos que praticam a atividade do tiro desportivo não o fazem movidos por ideologias, que cada um tem a sua, tampouco por arruaça, tumultuar a sessão, causar espécie, ameaçar e incitar ao crime”.

Antes de fazer os disparos, o deputado disse que o tiro era “de advertência no comunismo”. O PCdoB de MS afirmou na representação que a quebra de decoro é evidente. “É um ato extremamente violento, que alimenta a espiral da violência política, social e ideológica, que incita diretamente a matança de opositores”, justificam os representantes da legenda.

O Partido Comunista do Brasil destacou que mais de um tiro foi disparado. “Foram, na verdade, uma sequência de tiros na democracia, no povo e neste parlamento”. Por fim, a legenda ainda afirma que é “preciso cassar o seu mandato”, se referindo ao deputado Catan.

À reportagem, o vice-presidente Mario disse que se fosse próximo ao deputado o aconselharia “a se retratar, pedir desculpas e responder pelos seus atos”. A representação foi entregue pelos representantes do partido nesta quarta-feira (25), na Alems.

Catan responde

Ao Jornal Midiamax, o deputado João Henrique Catan lembrou que já responde outra representação sobre a ‘salva de tiros’ e considera a medida tomada contra ele como ‘absurda’.

Confira a nota na íntegra: “Eu já acho um absurdo poder existir um partido com esse nome e com esse objetivo, instituir o comunismo no Brasil; agora, ter que responder outra representação que foi protocolada fora de hora, a destempo, réplica mal feita da outra, é no mínimo contraproducente, visando ganhar um protagonismo inexistente, uma vez que este partido não tem nenhum representante eleito no MS!

Representação feita por deputados

Uma denúncia foi protocolada na Corregedoria da Alems por três deputados estaduais, contra João Henrique Catan (PL). Assinaram o pedido os deputados Amarildo Cruz (PT), Paulo Duarte (PSB) e Pedro Kemp (PT).

O documento foi formalizado após Catan declarar voto com uma ‘salva de tiros’ durante sessão remota da Assembleia. Assim, os deputados protocolaram a denúncia para que a Corregedoria avalie uma possível quebra de decoro parlamentar pela prática do ato.

A denúncia da ‘salva de tiros’ durante sessão da Alems pode ir para o Conselho de Ética. Isso porque o corregedor da Alems, deputado (MDB), irá solicitar que o João Henrique Catan (PL) preste esclarecimentos em até 48h.

O deputado estadual João Henrique Catan (PL) atirou remotamente durante a votação de um projeto sobre armamento, na sessão de 17 de maio, na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

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