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Política

Após prisão de ex-ministro, senadores pedem CPI para apurar corrupção no Ministério da Educação

CPI precisa de mais duas assinaturas para ser protocolada
Dândara Genelhú -
cpi mec senado
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, com o pastor Arilton Moura (Luis Fortes/MEC)

Nesta quarta-feira (22), o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o pastor evangélico Gilmar Santos foram presos. Após a prisão do ex-responsável da pasta, senadores voltaram a pedir a instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar suposta corrupção no Ministério da Educação.

O ex-ministro foi preso em uma investigação da Polícia Federal sobre a intermediação indevida na liberação de recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Vale lembrar que Milton Ribeiro deixou o cargo em março deste ano após admitir que a pasta privilegiava prefeitos indicados pelos pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura no repasse de recursos do FNDE.

Assim, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) voltou a colher assinaturas para abertura de uma CPI. No entanto, o requerimento da Comissão precisa ser apoiado pelos senadores.

Em março, o requerimento chegou a contar com 27 assinaturas, o mínimo exigido pelo Regimento Interno do Senado. No entanto, o pedido perdeu apoio de alguns parlamentares antes de ser protocolado.

Para o senador, a retirada de assinaturas ocorreu por pressão do Poder Executivo. “O governo fez um mutirão em um final de semana, em uma mobilização pouco vista aqui na história do Congresso. Em um final de semana, retirou três assinaturas”, lembrou.

“O requerimento está à disposição, nós vamos oferecer mais uma vez, já estamos oferecendo publicamente”, afirmou. Faltam duas assinaturas para que o requerimento seja protocolado.

“Vamos oferecer hoje para instalar. Com os acontecimentos de hoje, me parece que é inevitável, necessário e urgente a instalação dessa comissão parlamentar de inquérito”, disse Randolfe.

CPI tem apoio de senadores

Senadora por Mato Grosso do Sul, Simone Tebete (MDB) disse que é favorável a CPI. “Agora, essa CPI tem de sair”, afirmou a pré-candidata.

Simone participou da CPI da Covid e apontou que existe “um governo paralelo dentro do próprio governo”. Segundo ela, “só setores da Procuradoria-Geral da República não enxergam que ali, sim, houve uma tentativa de se cometer crimes como corrupção”.

O presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos), senador Humberto Costa (PT-PE), também defende a instalação da CPI para apurar suposta corrupção. “Mais do que nunca se faz necessário aprofundarmos o debate sobre a criação da CPI e concluirmos a coleta de assinaturas em curso”, afirmou.

A Polícia Federal segue cumprindo mandados de busca e apreensão e de prisão em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.

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