Nesta quinta-feira (3), o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu com o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB). O vice-presidente focou no auxílio de R$ 600 e o de R$ 150, proposto pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A equipe de Lula quer uma ‘PEC da transição’, que garantirá o pagamento dos auxílios já em janeiro. Assim, a proposta de emenda será criada e votada devido à falta de orçamento atual para atender às demandas.

“Então, de comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, e aos presidentes da Câmara e do Senado, a ideia de aprovarmos uma PEC. Em caráter emergencial, excepcionalizando do teto de gastos despesas que são inadiáveis”, explicou Castro.

Conforme os senadores que participaram da reunião, seria necessário um adicional de R$ 140 bilhões para arcar com o auxílio de R$ 600 e o de R$ 150 — adicional para famílias com crianças de até 6 anos. “Há necessidade de, até 15 de dezembro, termos a aprovação”, disse Alckmin sobre a PEC.

Além do relator, estiveram presentes os senadores Jean Paul Prates (PT), Paulo Rocha (PT), Wellington Dias (PT – eleito em 2022) e Confúcio Moura (MDB). Os deputados Falcão (PT), Reginaldo Lopes (PT), Reginaldo Lopes (PT) e Paulo Pimenta (PT) estiveram na reunião. Por fim, participaram também a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e o coordenador do plano de governo de Lula, Aloísio Mercadante.

Alckmin fala sobre transição

Também nesta quinta-feira (3), Alckmin visitou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. A reunião aconteceu no Palácio do Planalto e marcou o início do processo de transição do governo de Jair Bolsonaro para a gestão de Lula (PT).

Assim, participaram da agenda a presidente do PT e o coordenador do plano de governo do partido. O gabinete de transição ficará no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil).

“A conversa foi bastante proveitosa, muito objetiva. A transição já começou”, disse Alckmin.