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Política

Vereador vai ao MPMS por medidas judiciais contra mau cheiro no Lageado

O vereador Tiago Vargas (PSD) irá acionar o MPMS (Ministério Público de MS) em busca de medidas judiciais contra o mau cheiro causado por fábrica de fertilizantes na região sul de Campo Grande. Outros vereadores já haviam se manifestando propondo até o remanejamento da empresa, que trabalha com resíduos, para fora do perímetro urbano. O problema […]
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O vereador (PSD) irá acionar o MPMS (Ministério Público de MS) em busca de medidas judiciais contra o mau cheiro causado por fábrica de fertilizantes na região sul de . Outros vereadores já haviam se manifestando propondo até o remanejamento da empresa, que trabalha com resíduos, para fora do perímetro urbano.

O problema há anos assola a população de bairros como o , Parque do Sol, José Teruel Filho, Parque do Lageado, Colorado e Pênfigo. Segundo os moradores, o odor fétido piora durante a tarde, provocando náuseas, mal estar, afastando visitas e atrapalhando até a alimentação.

“Já estou pedindo para minha equipe jurídica encaminhar ofício ao Ministério Público Estadual, para que medidas judiciais possam estar sendo tomadas”, afirmou Tiago, adiantando que pretende fiscalizar a situação.

Morador do Los Angeles, ele contou que conhece essa realidade há tempos. “Não é de agora não, é há anos. Nós precisamos juntamente com o poder público buscar uma solução imediata. Porque não dá mais pra moradores aguentarem esse mau cheiro insuportável”, afirmou, destacando que há moradores que tem dificuldade até para se alimentar por conta do odor.

Reunião

Além das medidas judiciais, o vereador informou que fará na próxima quinta-feira (11), às 14h, reunião com os moradores da região para discutir o problema. A intenção é buscar uma solução conjunta. Apesar do existente na região, os moradores dos bairros do entorno atribuem o mal cheiro à fábrica de fertilizantes próxima. Eles afirmam que antes da chegada da empresa, o odor não era tão intenso.

O presidente da associação de moradores do Lageado, Ronny Leão, afirma que já foi feita uma visita na empresa de fertilizantes e no aterro, para verificar qual seria a origem dos problemas. Porém, ele aponta que a causa do mau estar nos moradores do bairro seria, de fato, originado pelo adubo produzido na empresa. A dona de casa Rosimeire Cardoso, de 38 anos, afirma que trabalhava no lixão e que se mudou para o bairro Lageado há 22 anos. “O cheiro não era tão forte, não era do lixão”.

A empresa de fertilizantes apontada como a causa do transtorno aos moradores é a Organoeste. O gestor da empresa, Flávio Pereira, conversou com a reportagem do Jornal Midiamax e discorda da posição dos moradores. Ele ainda disse que a empresa está aberta para visitas, caso ainda acreditem que é a causa do mau cheiro. “A nossa empresa não é uma perfumaria, trabalho com resíduos. A gente recebe o resíduo faz o tratamento e não existe um cheiro que comprometa os bairros”, disse

 

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