Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) afirmou nesta segunda-feira (29) que fará flexibilizações a partir do dia 4 de abril. Ou seja, somente após o final do decreto que determinou restrições em todo o Estado. A ideia é frear o avanço do covid e diminuir internações.

“Sem ferir a economia e salvando vidas”, Marquinhos disse ser possível analisar o funcionamento do atacado, academias, bares e restaurantes.

Para isso, entre quarta e quinta desta semana, o prefeito pretende se reunir com comerciantes do setor para analisar o decreto. No entanto, ele acrescentou que flexibilizações dentro do período decretado pelo governo para frear a pandemia estão descartados.

Inês Santigado, presidente da FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de MS), ressaltou que a culpa pelo avanço do covid é a promoção de festas clandestinas.

“E é responsabilidade do governo do Estado fiscalizar essas festas. Essa conta do aumento de casos não é do varejo, é das aglomerações”, reclamou.

Flexibilizações

A CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) de Campo Grande apresentou na manhã desta segunda-feira (29), ofício com série de reivindicações ao governo do Estado.

Então, entre os pedidos está a redução da pauta fiscal dos combustíveis, que resultará em aumento nos postos a partir do dia 1º de abril.

Além disso, o grupo requer toque de recolher a partir de meia-noite e liberação de atividades. No entanto, nenhum dos líderes do executivo estadual e nem municipal voltaram atrás do decreto. Isso significa que ele não será revisto até o dia 4 de abril.

Na reunião com representantes do comércio estiveram o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende e também o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD).

Em conclusão, foi prometida uma reunião com os setores para a próxima quarta-feira (31) para que flexibilizações constassem em um novo decreto, mas a valer após as restrições impostas até 4 de abril.