O vereador de Campo Grande William Maksoud (PTB) defende que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) é o instrumento certo para investigar possíveis irregularidades cometidas pelo Consórcio Guaicurus no transporte público. O parlamentar e outros 11 colegas assinam pedido para abertura da comissão.

“Havendo suspeita de má gestão, ilegalidade ou irregularidades cometidas por qualquer ente que integre direta ou indiretamente a administração pública, a CPI surge como ferramenta adequada para resguardar a população de eventuais lesões”, ressaltou o vereador.

Maksoud ainda afirmou que é favorável à instalação da CPI e da “investigação para apuração de todos os fatos” desde que “havendo irregularidades”.

A criação da CPI para apurar questões vinculadas ao contrato do Consórcio Guaicurus com a prefeitura é sempre levantada no Legislativo municipal, uma vez que também são constantes as reclamações de usuários em relação à qualidade do serviço. Agora, com boa parte da bancada de Campo Grande eleita pela primeira vez, a possibilidade da CPI fica mais concreta.

Marcos Tabosa (PDT), vereador proponente da CPI, afirmou na semana passada que tem o aval de 12 parlamentares – são necessárias dez assinaturas, além de fato determinado, para uma comissão ser viável. No entanto, o pedetista disse que só vai apresentar o requerimento após o recesso parlamentar, uma vez que, até meados de julho, a Casa de Leis estará envolvida no trâmite das reformas do Prodes (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Previdência.