Vereador que está propondo a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus, concessionária do transporte coletivo, na Câmara Municipal de Campo Grande, Marcos Tabosa (PDT) afirma que tem aval de 12 vereadores para abrir a investigação. No entanto, pedido oficial só deve ser apresentado à Casa de Leis após o recesso parlamentar.

Além dele, assinaram (PT), Clodoilson Pires (Podemos), Ronilço Guerreiro (Podemos), Zé da Farmácia (Podemos), Valdir Gomes (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Tiago Vargas (PSD), Willian Maksoud (PTB), Alírio Villasanti (PSL), Professor André (Rede) e Edu Miranda (Patriota). “Precisávamos de 10, temos 12. São suficientes para apresentar o requerimento para votação em plenário”.

Segundo o parlamentar, a medida só vai ser encaminhada após o recesso, entre julho e agosto, porque, atualmente, a Casa de Leis discute projetos complexos, como a reformulação do (Programa de Desenvolvimento Econômico e Social) e reforma da Previdência de Campo Grande. “Se a gente apresenta agora, pode congestionar os trabalhos. Espero que os vereadores votem a favor”.

A possibilidade de uma CPI para apurar questões vinculadas ao contrato do Consórcio Guaicurus com a prefeitura, é sempre levantada no Legislativo municipal, uma vez que também são constantes as reclamações de usuários em relação à qualidade do serviço.

Tabosa citou, durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande desta semana, que é ‘estranho' uma empresa reclamar que tem prejuízos, mas continuar com o controto. “Tem algo nebuloso”, disse na ocasião. Na legislatura passada, o então vereador Vinícius Siqueira (PSL) pediu a instauração do colegiado, mas não conseguiu apoio suficiente para tanto.