Assim, a votação ocorreu na sessão da última terça-feira (5), quando por 395 votos favoráveis e 22 contrários, as emendas do Senado foram aprovadas. Votaram sim, os deputados sul-mato-grossenses Bia Cavassa (PSDB), (PSL), (PSDB) e (PT).

O único deputado de MS que foi contrário é Dagoberto Nogueira (PDT). Entre as alterações que a emenda propõe, está que a ação de improbidade não pode ser ajuizada com objetivo de tutela de bens coletivos ou controle de legalidade de políticas públicas. Ou seja, deve ser aplicada apenas em caráter pessoal e não constitui ação civil pública.

Com a aprovação da emenda, a alteração da lei também prevê a ampliação do prazo para conclusão do inquérito. Passará de 180 dias para 365 dias, que podem ser prorrogados uma vez pelo mesmo período.

Por fim, foi aprovada com as emendas a permissão de condenação do Ministério Público, que deverá pagar honorários se for comprovada litigância de má-fé em ações julgadas improcedentes.

Na sessão, foi votada a retirada de pauta do de lei. Apenas a deputada Rose Modesto votou contrária ao adiamento da votação, que ficou para esta quarta-feira (6).