Vereadores que, além de estrearem na Câmara Municipal de Campo Grande em 2021, fazem parte de partidos com poucos integrantes, acreditam que a indicação em comissões permanentes será ‘algo natural’ e de acordo com as áreas profissionais.

“Penso que naturalmente estaremos na Comissão da Saúde”, afirmou Dr. Sandro Benites (Patriota), que é médico. Contudo, as movimentações para as indicações ainda não estão sendo feitas, segundo o parlamentar. O mesmo é compartilhado pelo Professor André Luis (Rede). Conversas sobre nomes nas comissões serão intensificadas na sexta-feira (12), em ‘em reunião informal’.

O vereador que é médico é do Patriota, assim como Edu Miranda. Já o professor é o único integrante de seu partido no Legislativo de Campo Grande. Único do PSL, Coronel Alírio Vilassanti acredita que sua participação em colegiados temáticos ‘agregará valor em termos de contribuição’, especialmente naquelas as quais tem afinidade e vivência profissional. “Estamos mantendo conversas para alinhamentos referente às composições, porém, definições concretas ocorrerão somente a partir da próxima semana”.

As sessões da Câmara Municipal de Campo Grande começam em 18 de fevereiro (próxima quinta-feira). Apesar de tímida no palanque, a movimentação para formação segue nos bastidores, sobretudo, quanto à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), considerada a principal, pois analisa todas as propostas legislativas apresentadas, antes de serem votadas em plenário.

São 23 comissões permanentes e, em cada uma delas, são 5 membros. O PSD, maior bancada da Casa de Leis, tem direito a indicar dois nomes em cada um dos grupos, PSDB e Podemos, um vereador cada, e as demais legendas se organizam para apontar quem fica com a quinta vaga.

Em outras ocasiões, os parlamentares explicaram que, normalmente, há acordo entre eles nas indicações e não, necessariamente, cumprimento do regimento em todos os casos.