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Política

Em Brasília, Marquinhos quer acelerar Parque Tecnológico na Esplanada e Porto Seco

Agenda reunirá ministros da Infraestrutura e Tereza Cristina, da Agricultura
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Prefeito de Campo Grande
Prefeito de Campo Grande

O prefeito (PSD) e equipe técnica estão em Brasília nesta quarta-feira (22) para viabilizar projetos para . Entre eles, a implantação de um Parque Tecnológico na Esplanada Ferroviária e a criação do Porto Seco.

A subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin, explicou ao Jornal Midiamax que a primeira agenda na capital federal foi no Ministério do Desenvolvimento Regional, para solicitar agilidade na liberação de recursos para implantação do Parque Tecnológico da Esplanada, que já está pré-aprovado. 

“É nosso grande projeto futuro depois da requalificação do Centro. Viemos solicitar agilidade na análise desses projetos para obter recursos. Ele foi enquadrado e será encaminhado para o agente financeiro para ver se o município está apto para obter a linha de financiamento”, explica Sabadin.

O projeto está orçado em R$ 55 milhões e envolve a estruturação de todo um complexo de economia criativa na região da Esplanada Ferroviária. “É um projeto integrado, que envolve a implantação do Parque Tecnológico, requalificação das áreas da Rotunda, de armazéns para termos um espaço cultural e requalificação das 4 incubadoras tecnológicas”, detalha. Além disso, está prevista a implantação de um museu interativo da antiga ferroviária.

Mais projetos…

A comissão de Campo Grande também vai discutir questões técnicas sobre o PAC mobilidade, que envolve os corredores de transportes da cidade.

Por fim, haverá reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para dar celeridade à implantação do Porto Seco de Campo Grande.

A equipe irá pleitear a reativação da Malha Oeste, que liga Corumbá a Bauru, no interior de São Paulo, passando por Campo Grande. “A Prefeitura concluiu a estrutura do terminal intermodal, às margens do macroanel. A volta dos trens viabilizará a conexão de três modais, rodoviário, ferroviário e aérea no terminal”, declarou o prefeito Marquinhos Trad.

“Hoje temos o Terminal Intermodal, mas temos um caminho a ser percorrido [para implantar o Porto Seco]. A grande questão é viabilizar a ferrovia”, pontuou a subsecretária.

MP agiliza ferrovia

Segundo o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, a reativação da Malha Oeste é uma alternativa ainda mais viável depois da edição da Medida Provisória 1.075, que fixa um novo marco legal para o transporte ferroviário.

A Medida Provisória, além de permitir a construção de novas ferrovias por meio de uma autorização simplificada , autoriza a liberação para a exploração de trechos sem operação, caso da Malha Oeste , cuja a última concessionária desistiu do negócio.

“Com a entrada em operação da fábrica de Celulose da Suzano em , em 2024, certamente haverá uma forte demanda de cargas, que torna o trecho viável economicamente”, comenta Rudi.

Terminal Intermodal de Campo Grande

A obra foi concluída no início de dezembro e entregue para o consórcio Park X, que foi selecionado para administrar o local, que consumiu R$ 30 milhões para ser construído. Entretanto, o terminal ainda não iniciou as atividades, que tinham estimativa de movimentar até 2,2 milhões de toneladas anuais de mercadorias.

A reativação da ferrovia é uma alternativa para não deixar o local virar um ‘elefante branco’.

O que é?

Trata-se de uma estrutura de logística planejada para uma área de 65 hectares localizada às margens do macroanel, trecho que liga as saídas para São Paulo, Sidrolândia e Corumbá. 

A obra levou 13 anos para ficar pronta, sendo que ficou 7 anos parada e só foi destravada em 2018 pela atual gestão.

A conclusão do Porto Seco é dada como ponto importante para a retomada econômica do município no período pós-covid.

Um dos atrativos do terminal é a possibilidade de credenciar como Porto Seco na Receita Federal e permitir que sejam feitas importações e exportações no local.

A possibilidade de investir novamente na ferrovia se dá com o avanço da implementação da Rota Biocêanica, que passa por Campo Grande. Dessa forma, seria um segundo modal de transporte a ser utilizado no local, além do rodoviário.

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