Descartando majoritária em MS, PDT ‘esbarra’ em siglas que têm nomes para presidente
Candidatos precisam ter ficha limpa e serem de partidos sem nomes para presidência para ter apoio do PDT
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Nesta quinta-feira (26), o dirigente do PDT em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Dagoberto Nogueira, disse conversar com nomes cotados para governador de Mato Grosso do Sul em 2022. No entanto, destacou que o contato maior aconteceu com candidatos com siglas que já possuem nomes para presidência do Brasil.
“Eu tenho conversado muito com Riedel [Eduardo Riedel, secretário de Infraestrutura, tido como candidato do PSDB]”, disse, durante evento com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. No entanto, destacou que o fato de o secretário estar no PSDB, que tem possível pré-candidato a presidente, é empecilho.
“Ele não pode ir ao PSDB, porque aí também não tem como a gente apoiar”. O ‘ideal’, seria se o secretário procurasse outro partido que não tenha candidato a presidente da República. “É uma exigência que eu vou fazer, o PT vai fazer, o PSB vai fazer, porque todo mundo quer dar palanque para os candidatos”, explicou.
Apesar de mencionar elogios ao tucano, Dagoberto disse que nenhum nome é cotado como preferido pelo partido. “Estamos aguardando a situação da reforma eleitoral, definindo qual que é o processo eleitoral que nós vamos enfrentar, aí vamos começar a discutir essas questões”.
Além de não ter candidato à presidência pela legenda, o PDT diz que o nome para apoio não deve ser envolvido em investigações. “Não tenho vontade de apoiar quem tem problemas judiciários, estão andando com tornozeleira, isso não tem condições”, destacou Dagoberto.
Assim, afirmou que também tem conversado com Marquinhos Trad (PSD), atual prefeito de Campo Grande. “Podemos conversar”, disse o deputado ao deixar aberto o espaço para novos candidatos ao Governo do Estado.
Apoio partidário
Sobre apoio ao PT, Dagoberto disse não acreditar que o partido vá lançar candidato ao Governo do Estado. “Acho que não lançam candidato majoritário, eles vão acabar fazendo como nós uma chapa”.
O deputado federal também destacou que o PDT tenta conversar com outros partidos para criação de uma chapa maior. “Tenho conversado muito com PT, PSD, PCdoB, porque se nós [partidos] não tivermos candidatura majoritária, vamos ver quem é que pode atender esse setor”, defendeu a ideia.
Ele explicou que mais partidos apoiando um candidato como chapa pode ser a saída para exigências daquilo que as legendas acreditam. “Porque a gente tem que ter força para exigir o mínimo daquilo que pensamos”, disse.
Por fim, sobre outros possíveis nomes para candidatos ao Governo de MS, o presidente estadual do PDT disse que a “Soraya está totalmente descartada, por causa do projeto dela, que é o Bolsonaro”. E não acredita na candidatura do Zeca do PT, além de apontar que “o PT já tem candidato, que é o Lula, e eu não vou apoiar porque eu tenho candidato que é o Ciro”.
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