De olho no senado, Tereza Cristina deve se filiar ao PP, diz colunista

Mudança partidária também habilitaria ministra e deputada federal a opção de vice de Bolsonaro

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Senadora afirma que ministra precisa aguardar janela partidária para mudança de legenda.
Senadora afirma que ministra precisa aguardar janela partidária para mudança de legenda.

De olho na vaga do Senado Federal em 2022, a ministra da Agricultura Tereza Cristina (DEM) deve se filiar ao PP para disputar a eleição, segundo o colunista Lauro Jardim. 

O Progressista é o partido com afinidade ao presidente da República Jair Bolsonaro, que no último dia 30, se filiou ao PL. Inclusive, Bolsonaro cogitou a filiação ao PP após convite do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, mas acabou desistindo e firmando acordo com o Partido Liberal. 

Conforme o colunista, Tereza se torna opção para ser vice de Bolsonaro nas eleições do próximo ano. Em 2018, a então deputada federal foi cotada pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para ser sua vice-candidata à presidência. 

O DEM, partido a qual Tereza é filiada, vai se fundir com o PSL e se tornar União Brasil. Em Mato Grosso do Sul, a sigla deve ser comandada pela senadora Soraya Thronicke (PSL). O União deve apoiar a reeleição de Bolsonaro em 2022, assim como o PP e o Republicanos. 

Segundo o presidente regional do PP no Estado, deputado Evander Vendramini, Ciro Nogueira fez o convite formal de filiação à ministra. “Existe a possibilidade de vir, convidada está, as conversas estão avançadas”.

Ainda conforme Vendramini, agora é uma decisão pessoal da ministra, mas a filiação só poderá ocorrer durante a janela partidária, em abril. “Existe convite sim, ela está avaliando. Tem a questão nacional junto com o presidente, agora é uma decisão pessoal”.

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