Comissão da Câmara que acompanha vacinação em Campo Grande quer visitar o Butantan

Decisão de conhecer o Instituto Butantan saiu após primeira reunião do grupo de cinco vereadores de Campo Grande, nesta segunda-feira (25).

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A comissão criada pela Câmara de Vereadores para acompanhar compra e aplicação das vacinas contra a covid-19 em Campo Grande quer visitar o Instituto Butantan, em São Paulo (SP). A deliberação saiu em reunião entre os integrantes do grupo, na manhã de hoje (25).

Conforme divulgou a Casa de Leis, a visita técnica ainda não tem data marcada, mas deve contar com um ou dois vereadores. A intenção é conhecer e coletar informações sobre o laboratório, responsável pela produção da CoronaVac no Brasil. O imunizante foi o primeiro aplicado no País e é desenvolvido em parceria com a multinacional chinesa Sinovac.

Em Campo Grande, as primeiras vacinas começaram a ser aplicadas há uma semana. O município recebeu 26.898 doses da CoronaVac e havia imunizado 5.375 pessoas até quinta-feira (21). A prefeitura estima o público total prioritário em 233,6 mil pessoas. As doses já distribuídas para Campo Grande e ao restante do Brasil não foram feitas no Butantan. Mas sim, importadas da China.

Em sua primeira reunião, a comissão da Câmara ainda definiu encontros semanais com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) para discutir a aplicação das vacinas. A frente pretende levar ao Executivo a sugestão de ampliar o público-alvo das primeiras doses, com a adição de indígenas não-aldeados.

Segundo a Câmara, o primeiro encontro da comissão contou com todos os seus integrantes – os vereadores Beto Avelar (PSD), Clodoilson Pires (Podemos), Dr. Jamal (MDB), Dr. Sandro Benites (Patriota) e Professor André Luiz (Rede). A assessora Dinaci Ranzi representou a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). O vereador Dr. Loester (MDB) também acompanhou a discussão.

O grupo foi criado após sugestão de parlamentares durante sessão extraordinária que, no último dia 13, aprovou projeto enviado pelo prefeito que autoriza o município a comprar vacinas – inclusive as que não estão nos planos do governo federal. Para isso, a prefeitura pode investir aproximadamente R$ 20 milhões.

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