Pular para o conteúdo
Política

Câmara de Dourados abre processo e afasta vereador preso por violência doméstica

Abertura de Comissão Processante contra Diogo Castilho (DEM) foi aprovada na noite desta segunda-feira (13). Por 18 votos ele também foi afastado do cargo durante a vigência da CPI
Arquivo -
Vereadores foram unânimes pelo afastamento do vereador acusado de agressão contra a noiva
Vereadores foram unânimes pelo afastamento do vereador acusado de agressão contra a noiva

Por 17 votos favoráveis e apenas um impedimento, a Câmara Municipal de aceitou o pedido de abertura de Comissão Processante por quebra de decoro parlamentar contra o vereador Diogo Silveira Castilho (DEM), que também foi afastado do cargo. O parlamentar é acusado de violência doméstica contra a noiva e ficou um dia preso na Depac de Dourados e mais seis na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra Diogo Castilho por quebra de decoro parlamentar será presidida pela vereadora Lia Nogueira (PP), que também é processada por denúncia de ameaça de morte contra uma ex-assessora e terá como relator, Creusimar Barbosa (DEM) e Daniel Júnior (Patriota), como membro.

O pedido de cassação foi apresentado pelo advogado Daniel Ribas da Cunha. No documento entregue à Câmara, ele ressalta que, além da denúncia de violência doméstica feita pela noiva, o vereador protagonizou desrespeito ao “toque de recolher”, o que configura crime, além de estar envolvido na polêmica do “fura fila” em procedimento médico.

Em relação à acusação de violência doméstica, conforme o denunciante, mesmo diante da presença policial o vereador ameaçou e sugeriu que a vítima mentisse, alegando ser uma simples “briga de casal”.

“A omissão desta câmara em punir o desrespeito do vereador Diogo Castilho ao toque de recolher evoluiu para uma omissão desta câmara em punir o desrespeito do vereador Diogo Castilho à fila de espera no atendimento médico e agora, não há mais espaço para a omissão dos vereadores em julgar e condenar as atitudes do vereador Diogo Castilho”, fundamenta o advogado.

Segundo Ribas, a justa causa para o pedido de abertura de processo na Câmara se sustenta sobre três pilares: a) a existência de indícios suficientes da autoria; b) prova da conduta descrita na inicial; e c) descrição de fatos aparentemente típico (ou seja, contrário ao decoro ou com ele incompatível).

O vereador Diogo Castilho tentou impedir a leitura com pedido de aparte,  que foi negado pelo presidente da Câmara Laudir Munaretto (MDB). Castilho alegou que denúncia já era um julgamento. “A forma que está sendo colocado, esta sendo colocado como um juiz”, reclamou Castilho.

Antes de prosseguir com o prosseguimento do rito de instalação da Comissão Processante com a escolha de membros, foi colocada em análise uma questão de ordem proposta pela vereadora (PSD). Ela sugeriu que fosse feito o pedido de afastamento do parlamentar.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Suspeito de matar morador de rua a pedradas e pauladas tem prisão preventiva decretada

Aquidauana vai multar quem soltar fogos de artifícios barulhentos

‘Pronto Pro Trabalho’: projeto oferece 10 mil vagas em 40 cursos de capacitação

Gestão estratégica do seguro saúde: como reduzir custos sem comprometer a qualidade

Notícias mais lidas agora

Para escapar de indenizar clientes, Consórcio Guaicurus diz à Justiça que ‘não transporta passageiros’

cpi diretores eleva frota

Frota velha do Consórcio eleva tarifa e causa defasagem, dizem diretores econômicos da Agereg

santa casa lotação

Morte de Sophie: Campo Grande tem apenas um leito SUS para cada 760 crianças

Quatro ganhadores de Campo Grande levam R$ 25 mil cada no sorteio da Nota Premiada MS

Últimas Notícias

Esportes

Carlo Ancelotti comanda o primeiro treino da seleção brasileira

Nesta atividade a equipe brasileira contou com a participação de 20 atletas

Trânsito

Motociclista morre ao perder controle da direção e colidir contra poste no Portal do Panamá

O trecho onde ocorreu o acidente é uma curva

Brasil

Câmara aprova projeto que prevê uso de fontes alternativas de água

A proposta permite o uso de fontes alternativas de água

Polícia

Carro é encontrado em plantação de milho carregado de maconha e quatro são presos na Capital

Os homens confessaram que faziam o transporte e o serviço de batedores para a droga de Ponta Porã até Campo Grande