Aprovada criação de cargos na Câmara de Campo Grande para abertura de concurso com 15 vagas

Serão oportunidades para assistente-administrativo, assistente social e intérprete de Libras

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Vereadores durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande
Vereadores durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande

Os vereadores de Campo Grande aprovaram, nesta terça-feira (5), criação de cargos de assistente social, assistente administrativo e intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) na Câmara Municipal – consequentemente, a previsão é de concurso com 15 vagas. O presidente da Casa de Leis, Carlão (PSB), já tinha anunciado a intenção de concorrência para profissional na língua de sinais e outras áreas que seriam avaliadas.

Ao Jornal Midiamax, o presidente afirmou nesta manhã que serão 12 oportunidades de assistente administrativo, duas para tradutor de Libras e 1 de assistente social. Quanto à data para lançamento, Carlão respondeu que será ‘quando a documentação tiver pronta’.

Na justificativa da proposta votada nesta terça-feira, é citado que é notória a necessidade de concurso para ‘preencher cargos públicos estratégicos’, uma vez que há aumento da demanda de atividades, sejam em audiências públicas, lives e outras agendas. “Há urgência de atualização do quadro de pessoal”.

Foram dois projetos de lei aprovados, dos quais, um prevê acréscimo à Resolução nº 1244/2017 do plano de cargos e carreiras do Legislativo, referente ao cargo de assistente social, no rol da carreira de técnico-administrativa. Já o segundo coloca item na Resolução nº 1245/2017, que disciplina a estrutura administrativa da Câmara Municipal.

Concurso público, primeiro lançado pela Câmara de Vereadores de Campo Grande, teve provas realizadas em 2017. O certame abriu 70 vagas para 12 cargos e contou com a inscrição de 18 mil candidatos – no plano de cargos e carreiras, no entanto, há definição de 130 cargos no total, agora com a inclusão de mais 15. 

A concorrência aberta há 4 anos teve o objetivo de cumprir termo de compromisso firmado entre a Câmara Municipal e o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Antes da medida extrajudicial, o MP entrou com ação na Justiça pedindo que a Casa de Leis fosse obrigada a demitir comissionados e abrir concurso para substituição.

A denúncia, na ocasião, apontou que a Casa de Leis era lotada de funcionários que não passaram por concorrência – teoricamente, a regra no poder público é servidor concursado.

“Vamos criar cargos e, quando assumirem [os aprovados], teremos que exonerar as comissionadas, até porque é um pedido do Ministério Público, e orgãos de controle”, afirmou o presidente durante sessão desta terça-feira (5).

Conteúdos relacionados

beto avelar reforma
O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)