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Política

Após segurar 49 mil doses, Reinaldo reclama de prefeitos e culpa Ministério da Saúde

Com baixa procura na fronteira, governador ainda citou que não pode obrigar população a imunizar
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Depois de reservar mais de 49 mil doses de contra o coronavírus enquanto não tinha doses para ampliar a campanha, o governador (PSDB) comentou sobre as doses da vacina nesta segunda-feira (5). Cidades têm reclamado sobre as doses reservadas para vacinar toda a população da fronteira, enquanto em outros municípios falta vacina, mas o governador reclamou da ‘briga’ entre os prefeitos. Ele ainda culpou o Ministério da Saúde pela distribuição de doses entre municípios. 

Na manhã desta segunda (5), o governador disse que a discussão entre prefeitos sobre as doses da Janssen é ‘inócua’. Azambuja completou, dizendo que o Ministério da Saúde é responsável pela distribuição das doses. 

“Quem regula a distribuição é o Ministério, que disponibilizou mais de 165 mil doses por conta do estudo na fronteira com as vacinas da Janssen. Não é o Estado que decide isso. Acho uma discussão inócua, [as doses] são um ganho para Mato Grosso do Sul. Quando ganhamos cota extra, sobram mais doses para os outros 66 municípios”, disse. 

É importante lembrar que uma decisão da CIB (Comissão Intergestores Bipartite) definiu a reserva de 30% das vacinas a serem utilizadas no estudo na fronteira. Ou seja, 49.650 doses da Janssen ficaram ‘guardadas’ por decisão do Estado, enquanto a maior cidade de Mato Grosso do Sul não tinha vacinas para a 1ª dose. Somente há pouco a Capital recebeu um novo lote, com 7,4 mil vacinas da Janssen. 

Uma reportagem publicada pelo Jornal Midiamax mostrou que cidades de fronteira com a Bolívia têm enfrentado resistência da população para vacinar.  O medo da vacina e a desinformação estão entre os principais fatores. Há até cidades fazendo busca casa por casa, para verificar quem ainda não se vacinou. Quem recusar, terá que assinar um termo de responsabilidade.

Mesmo assim, Reinaldo Azambuja atribuiu a vacinação a uma decisão pessoal. O governador citou que a decisão de tomar a vacina ou não é pessoal e que não pode obrigar a população a ser imunizada. Por outro lado, ele falou sobre a eficácia das vacinas. “Acho uma bobagem quem não se vacina. Se for ver as internações, quem toma a vacina tem uma chance de ficar em estado grave ou ir a óbito muito menor. Mas não temos como obrigar a população a se vacinar”. 

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