Após confusão e com ausências, Câmara de Sidrolândia define Juscinei Claro Dino como presidente

Situação começou em cerimônia posse da prefeita Vanda Camilo (PP)

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Durante sessão de posse da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), e depois de muita confusão, a vereadora Juscinei Claro Dino (PP) se declarou presidente da Câmara Municipal após receber apoio de nove dos 15 parlamentares daquele município, nesta sexta-feira (2). Os demais deixaram a reunião, portanto, não votaram.

Vanda Camilo leu requerimento no qual renunciava como vereadora – cargo para qual foi eleita em novembro de 2020. Em seguida, o então presidente interino Sandro Gonzáles (PSD), que ficou no cargo quando a atual prefeita precisou assumir a prefeitura em janeiro, disse que a eleição para a Mesa Diretora seria marcada para primeira sessão após o recesso parlamentar.

Dois vereadores levataram questão de ordem, pedindo que a data para escolha do novo presidente fosse decidida em plenário – o dirigente não acatou a solicitação e suspendeu a sessão. Minutos depois, a reunião foi retomada com a decisão da maioria dos vereadores, de que haveria votação para decidirem se iriam abrir eleição nesta sexta-feira. 

Somente os nove vereadores votaram favoráveis, enquanto os demais, incluindo o então presidente interino, ficaram ausentes. Único nome proposto, Juscinei Claro Dino, irmã do deputado estadual Gerson Claro (PP), foi eleita presidente. Em seu discurso, ela pediu desculpas pela confusão, afirmando que a situação foi necessária. 

Votaram a favor: Adavilto Brandão (MDB); Cledinaldo Marcelino Cotócio (PP); Cleyton Martins Teixeira (PSB); Cristina dos Santos Fiúza (MDB); Gilson Galdino (Rede); Itamar de Souza Silva (DEM); Joana Michalski (PSB); Juscinei Claro Dino (PP); Otacir Pereira Figueiredo (PP).

Estavam ausentes: Carlos Henrique Nolasco Olindo (PSDB); Elieu da Silva Vaz (PSB); Enelvo Felini Junior (PSDB), Izaqueu de Souza Diniz (Patriota); José Ademir Gabardo (PSDB); Sandro Luiz Gonzales (PSD).

Novas eleições

A situção é consequência do impedimento de Daltro Fiúza, eleito prefeito em 2020, em assumir o cargo em 1º de janeiro por ter tido a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral. Com isso, no mesmo dia, Vanda Camilo, que tinha sido eleita presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, precisou assumir o cargo de prefeita interina.

Depois da decisão definitiva sobre impedimento do então prefeito eleito, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) marcou eleição suplementar – que resultou na vitória de Vanda Camilo e Rosi Fiúza, como vice-prefeita. Portanto, uma nova eleição da Mesa Diretora precisou ser feita – uma vez que, ao assumir o novo cargo, a prefeita deixou de ser vereadora e presidente definitivamente.

*Matéria editada para acréscimo dos nomes dos votantes às 12h53.

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