Os 1.199 servidores que ficaram sem receber os salários correspondentes ao mês de dezembro já estão com o dinheiro na conta nesta sexta-feira (12). As duas últimas parcelas pendentes serão quitadas pelo município, que injeta R$ 5.863.290,40 na economia de Dourados.

Inicialmente, a previsão era pagar a primeira das três parcelas no dia 5 de fevereiro, porém o pagamento foi antecipado para o dia 27 de janeiro. O cronograma inicial também previa o pagamento das duas últimas parcelas nos dias 16 e 26 deste mês.

Entretanto, o depósito dessas parcelas restantes aconteceu, de forma única, nesta quinta-feira (11) e o saldo já disponível para saque. O dinheiro, segundo a Semfaz (Secretaria Municipal de Fazenda), veio de arrecadação de impostos municipais como, IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto sobre Serviços), além de repasses do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Segundo o prefeito, o pagamento do salário atrasado da gestão anterior sempre esteve no rol de prioridades de sua gestão. “Tivemos receita que permitiu esse adiantamento e estamos bastantes satisfeitos com o cumprimento deste acordo. Se a folha já estivesse quitada, nós poderíamos estar empregando esse dinheiro para fazer outras melhorias na cidade, mas não dá para chorar o leite derramado. Agora é levantar a cabeça e seguir trabalhando para resolver este e outros problemas da nossa cidade”, disse Alan Guedes.

Medidas austeras

Apesar de a administração anterior ter anunciado, no último dia do ano passado, que os recursos financeiros para o pagamento dos salários estavam assegurados e a folha já empenhada e liquidada, quando o prefeito Alan Guedes assumiu a gestão encontrou uma situação diferente da anunciada.

Diante da situação financeira do município, o prefeito foi obrigado a tomar medidas austeras para conter os gastos e equilibrar as contas. Além disso,  foi definido pela gestão que a redução no número de servidores comissionados, que era de cerca de 650, será de 30% inicialmente. De acordo com a equipe da Secretaria de Fazenda, com essa medida é possível uma economia de R$ 780 mil por mês.