Vereadores de Campo Grande concordam com a volta gradual do comércio prevista para semana que vem. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que um plano com protocolo para setor será divulgado e deverá orientar como cada setor volta com as atividades.
“O afrouxamento tem de ser gradual, mas a fiscalização intensa. Estou encaminhando para GCM (Guarda Civil Metropolitana) todas as denúncias que recebo”, disse o vereador Odilon de Oliveira Junior (PSD).

O vereador Junior Longo (PSB), que é empresário, é favorável ao isolamento, mas entende que a flexibilização para algumas atividades é válido. “Temos que ver caso a caso. Não adianta voltar todos de uma vez”.
Apesar de acreditar que manter um negócio fechado por 15 dias é ‘viável’, Longo lembrou que, por estarmos entrando em época de Páscoa e frio, comerciantes fizeram investimentos de produtos voltados ao calendário.

O vereador Wellington de Oliveira (PSDB) afirma que há muitos negócios que poderiam funcionar, mesmo não sendo essencial, pois não geram aglomerações de pessoas. “Moro em frente a uma oficina mecânica, onde quatro pessoas trabalham. Nunca vi aglomeração neste lugar. Por que não funcionar?”, questionou.
Para o parlamentar, a oficina fechada gera diminuição na demanda por peças, o que prejudica a empresa que fornece estes produtos. “E isso gera um problema em cadeia. O distanciamento é importante, mas deve ser feito de forma integrada e responsável”.

“É um momento bastante delicado em que toda cautela é necessária. Precisamos ser rigorosos em seguir as orientações da Organização Mundial da Saúde, reforçar os cuidados”, comenta Cazuza (PP).
O parlamentar concorda que abertura gradativa é o possível agora, mas quem puder ou quem precisa, por fazer parte do grupo de risco, deve permanecer em isolamento. “Contribuindo para sairmos o mais rápido desta pandemia”.