Projeto que proibia discriminação na doação de sangue em MS é arquivado
Projeto de lei de n.º 184/2019 proposto pelo deputado estadual João Henrique Catan (PL) propondo a exclusão de critérios preconceituosos na triagem de doadores de sangue foi rejeitado pela ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), em sessão nesta quinta-feira (6). Pela proposta, não seriam permitidas exclusões de doadores pela etnia, cor, gênero, orientação sexual […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Projeto de lei de n.º 184/2019 proposto pelo deputado estadual João Henrique Catan (PL) propondo a exclusão de critérios preconceituosos na triagem de doadores de sangue foi rejeitado pela ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), em sessão nesta quinta-feira (6).
Pela proposta, não seriam permitidas exclusões de doadores pela etnia, cor, gênero, orientação sexual ou qualquer outro pretexto discriminatório. Somente o autor e o deputado Evander Vendramini (PP) foram favoráveis.
Outros nove parlamentares votaram contrários ao projeto. Foram eles: Antônio Vaz (Republicanos), Barbosinha (DEM), Cabo Almi (PT), Pedro Kemp (PT), Gerson Claro (PP), Herculano Borges (Solidariedade), Lucas de Lima (Solidariedade), Reinaldo Modesto (PSDB) e Zé Teixeira (DEM).
Barbosinha usou a tribuna para argumentar que a proposta era inconstitucional devido à legislação federal estabelecendo os critérios. “Embora eu concorde quase que na integralidade que tenhamos mecanismos não discriminatórios, é inegável que essa matéria seja de competência exclusiva da legislação federal. E apesar da competência concorrente, não podemos contrariar o que já está disposto, podemos suplementar a norma nacional, até para a segurança de todos”, relatou.
“Eu doo sangue desde os 18 e para mim sangue é vida, não importa de qual a orientação ele saia”, destacou Catan, em defesa da proposta. Ele argumentou dizendo que portaria do Ministério Público autoriza estados e municípios a legislarem sobre a saúde e que as leis federais dariam apenas o norte sobre a questão.
Mesmo assim, o projeto apresentado em agosto do ano passado recebeu parecer contrário da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), tendo ido a Plenário somente pelo voto de Evander Vendramini. Contudo, ele foi rejeitado com nove votos contrários e segue para ser arquivado.
Pela legislação atual, são considerados temporariamente inaptos para doação de sangue – pelo período de 12 meses – homens que tenham mantido relações sexuais com outro homem.
Notícias mais lidas agora
- Corpo de homem desaparecido é encontrado em rio no interior de MS
- Motorista de aplicativo esfaqueia cliente após briga por cancelamento de corrida em Campo Grande
- Empresário vítima de infarto aos 36 anos fazia uso de anabolizantes esporadicamente, diz irmão
- Idosa é presa e comparsa foge após tentar abrir conta com documentos falsos em agência bancária
Últimas Notícias
Caminhoneiro fica gravemente ferido após batida entre carretas na MS-306 em Costa Rica
O estado de saúde do motorista encaminhado ao hospital não foi divulgado.
Faltando 4 dias para o Natal, rodoviária de Campo Grande deve ter movimentação de 48 mil passageiros
A cidade de Corumbá está entre um dos destinos mais procurado
Polícia investiga maus tratos e estupro de gata que morreu em Amambai
Nenhum suspeito foi localizado
Concurso da Sanesul oferta vagas exclusivas para PCDs com salários iniciais de R$ 3 mil
As vagas são destinadas para a função de para assistente administrativo
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.