Presidentes de partidos em avaliam como positivo o adiamento das eleições municipais de 2020, para 15 de novembro. Reunião com autoridades, parlamentares e especialistas em saúde, na terça-feira (17), terminou com consenso sobre a mudança – que terá de ser votada no Congresso Nacional – diante da pandemia de Covid-19.

“O que estamos prezando é pela segurança do eleitor e a nossa também. A democracia resiste, mesmo com o problema da doença”, afirmou o presidente licenciado do PDT na Capital, Yves Drosghic. Em sua avaliação, em setembro e outubro, se a pandemia ceder, existirá possibilidade ‘mínima' de contato com eleitores, mesmo que com máscaras e com aglomerações diminuídas.

Do Avante de Campo Grande, o vereador Pastor Jeremias afirma que é necessário diálogo e uma emenda para a mudança, e acredita que a decisão pelo adiamento é coerente. “E cada partido que se adeque a esta realidade. O bem da nação em primeiro lugar”.

“Com certeza uma atitude sensata. Precisamos pensar em primeiro lugar na saúde da população”, acrescentou o presidente do municipal, vereador João César Mattogrosso.

A proposta, que ainda não foi definitivamente decidida, é marcar o primeiro turno em 15 de novembro e 6 de dezembro o , onde houver.

Decisão pelo adiamento após reunião

Na terça-feira (16), autoridades e especialistas em saúde participaram de reunião virtual para discutir a possibilidade de adiamento das eleições, devido à pandemia causada pelo (Covid-19).

O consenso, segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), era que o pleito eleitoral ocorresse ainda neste ano, mesmo que com a data modificada. Até então, de acordo com o calendário eleitoral, a eleição ocorreria em 4 de outubro.

Ainda na reunião, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, destacou que “esse foi um encontro interessante entre ciência, direito e política com a proposta de encontrarmos a melhor solução para o país”.