Medidas que abrangem retomada de comércios devem estar baseadas em fatos e recomendações da saúde, não em ‘achismos e opiniões’, avaliam os vereadores André Salineiro (DEM) e Papy (SD).

“Não podemos manter as restrições ao comércio por um período de tempo indeterminado. Ao mesmo tempo, não podemos ignorar o posicionamento dos profissionais da saúde”, disse Salineiro. O vereador pondera que o Executivo municipal precisa divulgar ‘urgentemente’ um pacote de incentivos fiscais, para acalmar empresários e trabalhadores, que, “com toda razão, estão desesperados”.

Neste momento de crise, acrescenta, muitos comércios estão reabrindo em virtude do desespero econômico e necessidade de sustento. “O Prefeito sinalizou a abertura a partir do dia 06, caso continue estável o contágio”.

Pacote para acalmar empresas e trabalhadores e volta gradativa de comércio, defendem vereadores
Vereador Dharleng Campos/ (Divulgação/CMCG/Arquivo).

De modo parecido avalia a vereadora Dharleng Campos (MDB). Para ela, quem pode ficar em casa, deve, mas o poder público precisa ‘urgentemente’ amparar as famílias no que diz respeito à renda. ” Entrei com alguns projetos em benefício da população para deixar as nossas famílias um pouco mais tranquilas dentro de casa”.

 

 

 

Papy afirma que qualquer medida adotada sobre o Covid-19 deve estar ancorada em ‘quadro técnico da saúde e do campo econômico’. “Se essas duas áreas trabalharem, juntos a gente vai seguir o caminho mais seguro”. O parlamentar vê como ‘aceitável’ a flexibilização das medidas restritivas depois do confinamento ‘mais rígido’, aos poucos monitorar e reabrir o for possível.

A Prefeitura de Campo Grande cogita reabrir de forma gradativa o comércio, a partir de 7 de abril. Contudo, a princípio a informação é de que escolas e shoppings permanecerão com as atividades suspensas.