Deputado federal pelo PSL de Mato Grosso do Sul, diz desconhecer o motivo pelo qual a senadora (PSL) votou contra o veto ao congelamento salarial de servidores públicos.

A votação no Senado ocorreu na quarta-feira (19) e a decisão da maioria derrubou a proibição. Contudo, análise da Câmara Federal de quinta-feira (20) conseguiu manter definitivamente o veto.

“As pessoas têm seus motivos e suas razões. Não sei quais foram os dela. O meu foi preservar a nação brasileira, porque direitos existem se você materializar as condições para isso”, disse o deputado. Para ele, é “egoísmo” votar contra veto desta natureza.

Ovando admite que o partido cobra ‘unidade' nas votações de medidas entre os integrantes, porém, acredita que, neste caso, a decisão ficou a critério de cada um.

No entanto, voto da senadora, que é da base governista, foi contra direcionamento do que justificava desequilíbrio nas contas se reajustes fossem permitidos.

Reportagem nacional indicou que o Palácio do Planalto poderia retaliar parlamentares da base que votaram contra o veto, punindo-os com perda de indicações de cargos e até liberação de emendas. Ovando diz desconhecer tal possibilidade. A senadora foi procurada e, até o fechamento deste texto, não obteve retorno.

Com a manutenção do veto, fica proibido amento salarial para qualquer categoria do funcionalismo federal, estadual e municipal, até o fim de 2021.