Não é momento para ganhar em cima, diz Nelsinho sobre reajuste da Aneel em MS
Coordenador da bancada federal em Brasília, o senador Nelsinho Trad (PSD) afirmou nesta quarta-feira (8) que vai organizar forças para discutir com a Aneel o reajuste de 6,9% (6,89% para consumidor de baixa tensão e 6,93% para os de alta tensão) em Mato Grosso do Sul. “Estamos fazendo gestões junto a Aneel para tentar reverter […]
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Coordenador da bancada federal em Brasília, o senador Nelsinho Trad (PSD) afirmou nesta quarta-feira (8) que vai organizar forças para discutir com a Aneel o reajuste de 6,9% (6,89% para consumidor de baixa tensão e 6,93% para os de alta tensão) em Mato Grosso do Sul.
“Estamos fazendo gestões junto a Aneel para tentar reverter essa situação. Estamos num momento de isolamento e quarentena, ficando mais em casa e, com certeza, usando mais energia. Está mais do que na hora de rever isso e contribuir. Não é momento de ganhar em cima dessa catástrofe toda”.
Os deputados federais Fábio Trad (PSD) e Rose Modesto (PSDB) afirmam estudar medidas para reverter a situação. “Estou estudando uma forma jurídica para avaliar a possibilidade de barrar este aumento”, explicou o deputado.
Modesto diz estar preparando um documento pedindo a suspensão do reajuste. “Creio que tem que haver um movimento de toda bancada pra gente tentar reverter essa decisão”.
Apelo dos deputados estaduais
Mais cedo, os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul se manifestaram sobre o aumento de energia aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 6,9%, sendo 6,89% para consumidor de baixa tensão e 6,93% para os de alta tensão a partir de julho, e protocolaram indicação recorrendo a bancada federal para tentar impedir esse reajuste.
Durante sessão parlamentar realizada por videoconferência na manhã desta quarta-feira (8), o presidente da CPI da Energisa, Felipe Orro (PSDB), disse que o aumento é acima do IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo). “A Aneel não aceitou os argumentos dos consumidores de Mato Grosso do Sul e decidiu pelo aumento, alegando falta de recursos hídricos”.
Orro argumentou que desde 2017 pelo menos, o Estado está melhor com relação aos recursos hídricos. “Nós já estamos melhor do que se comparado dois anos atrás nesse quesito e mesmo assim, a Aneel aceitou os argumentos e deu um reajuste de 20% acima da inflação”, pontuou.
O deputado Barbosinha (DEM) protocolou na Casa de Leis uma indicação para a bancada federal. “A Aneel aprovou os reajustes que valeriam a partir de amanhã, mas foi postergado para julho. Penso que seja momento de acionarmos nossa bancada federal, porque agora não é hora de falar em reajuste”.
Segundo Barbosinha, ao longo de três anos, a população sul-mato-grossense arcou com 29,6% de aumento nas contas de energia. “Estou apresentando à Mesa Diretora indicação para que o governo, junto com a bancada acione faça uma intermediação”.
Ainda conforme o parlamentar, não é colocando o reajuste para julho, que a situação fica amena. “Os problemas do Brasil não acabam em 90 dias, os problemas se iniciam em 90 dias. Penso que esse aumento vem na contramão do que a gente tenta fazer”.
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