‘Decepcionado' por ficar fora da CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado João Henrique Catan (PL) anunciou, por meio de nota, que deixa o G11, grupo formado, até então, por 11 parlamentares de diferentes partidos.

“Sempre prestigiei o grupo e os colegas da CCJR, mas não posso participar de um coletivo que quebra um compromisso deste tamanho. O G11 volta a ser G10 e eu volto para a tribuna, agora mais independente”, afirma o deputado já no fim da nota encaminhada.

Ele lembrou que abriu mão de cargo na Mesa Diretora para o colega Herculano Borges (SD), para conseguir espaço na CCJ, da qual fazia parte até o fim de 2019. Do G11 para a Comissão, foram indicados Evander Vendramini e Gerson Claro, ambos do PP.

O deputado que deixa o colegiado disse que está sendo perseguido, mas que este é o preço “que pagamos por nossa independência parlamentar”. “Tem a ver com os enfrentamentos que fiz a favor do povo”, afirmou João Henrique mencionando o preço de gasolina, em uma referência ao projeto de lei de (PSDB) que aumentou o (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Impostos) da gasolina. O deputado foi um dos cinco que votou contra.

Catan não participou do encontro do G11, agora G10, na manhã desta quarta-feira. Inicialmente, a informação foi de que ele estava em viagem a , mas, segundo documento encaminhado à imprensa, a agenda é em Brasília.

Formado até começo deste ano por 10, o colegiado recebeu Jamilson Name (sem partido) como recente integrante, por isso foi para 11. Com a saída de João Henrique Catan, o grupo fica com e Capitão Contar, ambos do PSL, Herculano Borges (SD), Londres Machado (PSD), Neno Razuk (PTB), Gerson Claro e Evander Vendramini, os dois do PP, Antônio Vaz (Republicanos) e Lucas de Lima (SD), além de Jamilson.